Investimentos em Agosto de 2013

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Os mercados emergentes de câmbio e juros estiveram agitados este mês. No Brasil, além da expectativa do final do programa de recompra de títulos do governo norte americano, déficit na balança comercial e inflação contribuíram para alta de 4,51% do dólar e desequilíbrio nos mercados de juros. Para acalmar os ânimos de investidores, o BCB (Banco Central do Brasil) e o Tesouro atuaram de maneira conjunta.

O desempenho da bolsa no mês contribuiu para os bons resultados dos fundos. O Ibovespa fechou seu melhor mês do ano impulsionado pelo setor de materiais básico – o que tem maior peso na composição do índice. A valorização do Ibovespa de 3,68% em agosto sinaliza que o segundo semestre do ano poderá ser melhor do que o primeiro para os investimentos em Bolsa.

No cenário externo, tivemos a divulgação do PIB da Zona do Euro, referente ao segundo trimestre de 2013, que indicou uma recuperação da atividade econômica na região (0,3%), mas são as tensões em torno da Síria que estão movimentando os mercados.

Por aqui, no final do mês a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), como esperado, elevou a meta da taxa Selic (taxa básica de juros) para 9%. A taxa fechou agosto a 0,70%, assim como o CDI. Tivemos ainda, a divulgação do PIB brasileiro do segundo trimestre, que apontou um crescimento acima das expectativas (1,5%) e animou o mercado, embora as perspectivas para o terceiro não sejam boas.

Diante destes acontecimentos, os fundos com melhor performance no mês foram:

  • 1.    Órama Ouro: 10,85%
  • O resultado do fundo no mês é atribuído à apreciação do preço do metal no mercado internacional– relacionada com as tensões na Síria – e a valorização do dólar frente ao real.
  • 2.    Órama SPX Nimitz: 3,51%
  • O desempenho do Fundo é explicado por posições nos mercados de juros e ações do Brasil e internacional, comprado em dólares contra outras moedas e também com commodities. Poucas mudanças foram realizadas no mês passado, principalmente em termos de Brasil, onde há oportunidades de ganhos muito interessantes.
  • 3.    Órama JGP Equity: 2,58%
  • A valorização do fundo no mês é atribuída principalmente às posições em ações do setor de materiais básicos, com destaque para Vale e Gerdau.
  • 4.    Órama Studio: 1,71%
  • O fundo ganhou com posições nos setores financeiro, siderúrgico, mineração e de construção civil.
  • 5.    Órama BNY Mellon ARX Hedge Plus: 1,69%
  • Contribuíram positivamente para o resultado do Fundo as operações no mercado de câmbio, comprada em dólar contra real, pois acreditam que o processo de ajuste no câmbio real ainda não se esgotou no Brasil. Contribuiu também a posição em inflação, pois mesmo retrocedendo no curto prazo, ainda deve continuar alta.

Diante de um cenário macroeconômico doméstico adverso e com incertezas no curto prazo, minhas recomendações para os seus próximos investimentos são:

Órama Cash DI, ÓRAMA JGP Hedge e ÓRAMA Gap hedge, se o seu perfil é conservador ou se pretende aplicar recursos para o curtíssimo prazo.

ÓRAMA Gávea Macro, Órama BNY Mellon Hedge Plus e Órama Opportunity Total, se busca retornos acima da renda fixa e aceita ou pretende aplicar seus recursos por, pelo menos, três anos.

E Órama JGP Equity, Órama Bogari e Órama IP Participações para aqueles com perfil mais agressivo e que reconhecem as vantagens de investimentos de longo prazo.

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