Investimentos em Outubro de 2014

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Outubro foi um mês marcado pela volatilidade. Os mercados internos de ações, câmbio e juros oscilaram diante da indefinição do cenário político até a última semana do mês, quando a candidata Dilma foi reeleita.

A partir do dia 27, o viés especulativo diminuiu e os investidores voltaram a olhar com mais atenção os fundamentos de cada ativo. Mesmo assim, uma volatilidade acima da habitual foi observada nos últimos dias do mês.  Esta é explicada pelo alto nível de incertezas ocasionado pelo aguardo do anúncio da nova equipe econômica do governo dos ajustes necessários para estimular a economia.

No dia 29, o Copom surpreendeu o mercado ao aumentar a meta da taxa básica de juros, a Selic, de 11% ao ano para 11,25%. Este movimento anulou parte do pessimismo carregado durante o mês pelo mercado de juros.

Os balanços divulgados ao longo do mês evidenciaram resultados empresariais mais fracos, o que já era esperado, uma vez que o dólar mais forte no trimestre eleva o passivo das empresas com dívidas contratadas no exterior e que a atividade interna permanece fraca.

Cenário externo

O mercado externo também operou com grande volatilidade no mês. Apesar os dados mistos da economia americana, os investidores intensificaram a preocupação com o risco de desaceleração da economia global e, com isso, a aversão ao risco aumentou.

Os temores com a epidemia do Ebola no início do mês e o recuo nas cotações do petróleo e de outras commodities também pesaram negativamente.

Os números do mês

Diante desse cenário, o Ibovespa fechou o mês em campo positivo, com 0,95% de alta.

Os destaques positivos foram as ações do setor educacional e bancos. Do lado negativo, Petrobras, que teve nota rebaixada pela Moodys devido à elevada dívida da empresa, apresentou queda de 18,87% e Vale caiu 10,46%, por causa do preço do minério em baixa e perspectivas mais fracas para crescimento da China.

O dólar caiu 0,28%. A variação do CDI foi de 0,94% e a poupança rendeu 0,55% no mês.

Os melhores Fundos Órama em outubro

Os Fundos Órama de destaque no mês foram:

Órama Pacifico Ações < 3,11% >

O excelente resultado do Órama Pacifico Ações no mês reflete o posicionamento em ações com bons fundamentos, como Itaúsa, Lojas Renner e ações do setor educacional, como Anima, Estácio e Kroton, que subiram, respectivamente, 6,87%, 12,17% e 12,13%.

Órama STK Ações < 2,40% >

O bom desempenho do Órama STK Ações é explicado por ações das principais posições do fundo, Equatorial e Itausa, que renderam 1,62% e 5,41%. Outro ativo que contribuiu para o resultado do mês foi Kroton, que valorizou 12,23%.

Órama Bogari Value < 1,05% >

O resultado do Órama Bogari Value se deve ao desempenho das ações de Itausa, SER Educacional e Multiplus, que registraram altas de 5,41%, 4,69% e 16,50%, respectivamente.

Órama DI Tesouro Master < 0,91%>

O Órama DI Tesouro Master entregou 97% do CDI no mês. Num mês de alta volatilidade, o conservadorismo mostrou seu valor.

Órama Inflação < 0,82% >

Apesar do estresse no mercado de juros, o mês fechou com as taxas estáveis das NTN-Bs com prazo de vencimento inferior a cinco anos, uma vez que o pessimismo inicial foi anulado pela alta inesperada da meta para a taxa Selic anunciada pelo Copom no final do mês.  Esta estabilidade explica o resultado do Órama Inflação.

Perspectivas para novembro e recomendações para seus próximos investimentos

O mercado deve continuar volátil no aguardo da definição da equipe econômica e dos ajustes necessários para atrair investidores e empresários. Apesar disso, vemos boas oportunidades de investimentos:

Para os investidores conservadores

Minha recomendação para os investidores com perfil conservador são:

Os títulos privados LCI e LCA, pois estão entregando ótimas rentabilidades no patamar atual da taxa básica de juros.

O Fundo Órama DI Tesouro Master que não permite variações negativas, pois concentra sua carteira em LFTs, que são títulos públicos federais pós-fixados atrelados à taxa Selic. Este também é um excelente produto para investidores dos demais perfis de risco aplicarem os recursos para emergência, já que supera a rentabilidade da poupança para todos os horizontes de investimento e possui liquidez diária.

Para os investidores com perfil de risco moderado

Para os investidores com perfil de risco moderado minhas recomendações são os Fundos Órama BTG Hedge Plus, Órama Opportunity e Órama GAP Absoluto. Lembrando que estes são Fundos com horizonte de investimento de médio prazo, ou seja, cerca de três anos.

Para os investidores com perfil de risco agressivo

Para os investidores com maior apetite ao risco, minhas recomendações para as próximas aplicações são os Fundos Órama JGP Equity, Órama Bogari Value e Órama STK Ações. Ao aplicar nestes Fundos o investidor deve ter um horizonte de aplicação de longo prazo, cinco anos pelo menos, pois são produtos que podem apresentar variações negativas no curto prazo.

Bons investimentos e até a próxima!

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