Panorama Semanal – 25 a 28 de julho

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Semana com eventos importantes no exterior. Os democratas escolheram, com alguma resistência, a ex-primeira dama, Hillary Clinton, para ser a candidata nas eleições presidenciais de novembro. Hillary é a primeira mulher de um grande partido a concorrer à Casa Branca e não terá um caminho fácil, já que as primeiras pesquisas apontam para uma surpreendente vantagem do Republicano, Donald Trump.

Importante, no front econômico, a reunião do banco central americano (FED), que manteve a taxa de juro estável, entre 0,25% e 0,5% ao ano. No comunicado, contudo, o BC abriu uma janela para possível elevação de taxas no fim do ano, o que não fazia parte do cenário de referência da maior parte dos analistas.

Na China, o Banco do Povo sinalizou com possíveis medidas de controle sobre o mercado acionário, o que foi mal recebido pelos investidores. Já no Japão, a expectativa é que o governo de Shinzo Abe estimule a economia nipônica com até 7 trilhões de ienes.

Internamente, as notícias ruins sobre más condições na vila Olímpica causaram ruídos entre o prefeito da cidade, Eduardo Paes, e algumas delegações que estão chegando para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O mal-estar acabou dando o tom e se sobrepôs ao noticiário político e econômico.

De qualquer forma, vale ressaltar que o contraventor Carlinhos Cachoeira e o empresário Fernando Cavendish voltaram à prisão depois do pedido do MP, por receio que ambos pudessem fugir do país.

Em relação aos mercados financeiros, o dólar oscilou ao sabor das intervenções de swaps cambiais pelo BC e terminou a quinta-feira cotado a R$ 3,285, alta de 0,4%. Por falar na autoridade monetária, a divulgação da ata do COPOM, na terça-feira, foi um banho de água fria na expectativa de muitos analistas, que trabalhavam com a hipótese de redução da taxa SELIC já na reunião de agosto. O comitê fez questão de ressaltar o cenário ainda pouco favorável para corte de juros, uma vez que a inflação teima em não cair na velocidade desejada.

Já a bolsa paulista vem “andando de lado” nos últimos pregões, por conta de alguma realização de lucros, estimulada pelas expressivas altas das últimas semanas. Na quinta-feira, as notícias dando conta de que dirigentes do Bradesco viraram reús, no âmbito da operação “Zelotes”, provocaram fortes perdas na ação do banco, que acabaram influenciando o índice. Com isso, o Ibovespa perdeu 0,33%, também ajudado pela queda de Petrobras, em função da queda do petróleo no mercado externo.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal da Órama.

*Dados atualizados até 28/07/2016 as 21h.

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