Reforma da Previdência em xeque e os destaques da semana

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Panorama Semanal de 6 a 10 de novembro

As expectativas quanto à Reforma da Previdência e o recuo do governo, além da aversão ao risco internacional, foram notícias de grande repercussão na semana.

As reações foram imediatas, após o governo admitir que não conseguiria aprovar a reforma da Previdência este ano. Na sequência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o governo espera economizar pelo menos 50% do previsto na proposta original (R$ 800 bilhões). Especula-se que uma nova proposta deve reduzir o tempo mínimo de contribuição para 15 anos. Agora, o relator da Reforma espera que a votação ocorra até 15 de dezembro.

A escolha de um novo chefe para a Polícia Federal foi outra polêmica. Criticado por ter feito uma nomeação política, o presidente da República trocou Leandro Daiello pelo ex-superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Fernando Segóvia. Na Secretaria Nacional de Justiça, Astério Pereira dos Santos pediu exoneração. Entra em seu lugar, Rogério Galloro, cotado inicialmente para a PF.

O governo prepara uma reforma ministerial. No PSDB, crise interna, com o afastamento de Tasso Jereissati da presidência por Aécio Neves.

Na Câmara dos Deputados, avançaram as discussões sobre pacote de segurança, com aprovação de projetos que endurecem penas e, por exemplo, impõem a obrigatoriedade, por parte das operadoras de telefonia, de instalar bloqueadores em presídios.

E a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rejeitou o novo texto da portaria sobre trabalho escravo.

Na esteira das reformas, entram em vigor, neste sábado, novas regras trabalhistas.

Já a PEC, polêmica, que proíbe todo tipo de aborto foi aprovada em comissão especial criada para debater o tema na Câmara.

Na economia, o foco ficou no IPCA. A inflação oficial acelerou e registrou alta de 0,42% em outubro, com 2,2% acumulados no ano.

Lá fora, destaque para tensão com Coreia do Norte e ameaça de conflito no Oriente Médio.

A semana começou com o atentado no Texas. Em viagem à Ásia, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que o “aparato está pronto para atacar a Coreia do Norte”. Internamente, vitórias em eleições locais nos EUA foram positivas aos democratas. E uma campanha que pede o impeachment de Trump começa a ganhar força. Notícias sobre um possível adiamento do corte de impostos de empresas para 2019 também repercutiram entre os investidores.

No Oriente Médio, a Arábia Saudita mandou seus cidadãos saírem do Líbano, em meio a conflitos envolvendo o Irã. Em consequência, o petróleo disparou, e o barril ultrapassou os US$ 60.

No encerramento do pregão desta quinta-feira, pesou o cenário externo. O Ibovespa encerrou em queda de 1,38%, aos 73.337 pontos. No mercado cambial, a moeda americana fechou cotada a R$ 3,23, ligeira desvalorização de 0,09%.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 10/11, às 10h.

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