Reforma da Previdência em 2018 e os destaques da semana

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Panorama Semanal de 11 a 15 de dezembro

E ficou para 2018… A notícia de maior impacto da semana foi a confirmação do adiamento da votação da Reforma da Previdência para fevereiro do que vem. Outro destaque foi a data do julgamento, no TRF-4, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O adiamento da Reforma da Previdência foi considerado negativo pelas agências de classificação de risco e mexeu com os mercados. De acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a votação deve ocorrer em 19 de fevereiro.

O julgamento de Lula no TRF-4 se refere ao recurso no caso do tríplex do Guarujá, em que o ex-presidente foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a mais de nove anos de prisão. Será no dia 24 de janeiro, e a decisão pode interferir nas eleições, com interpretações sobre a elegibilidade de Lula por causa da Lei da Ficha Limpa.

O presidente Michel Temer voltou a ser internado devido ao problema urinário e passou por uma cirurgia. A expectativa é que retorne ao Planalto nesta sexta-feira. Mas, por causa disso, a posse do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, foi adiada. E a viagem de Temer para a Ásia, em janeiro, suspensa.

O Congresso aprovou o Orçamento da União de 2018, com previsão de crescimento de 2,5% do PIB e salário mínimo de R$ 965. A meta fiscal ficou em R$ 157 bilhões.

Para este ano, o Ministério da Fazenda elevou a previsão de crescimento econômico do país de 0,5% para 1,1%.

O IGP-10 fechou o ano no menor nível desde 2009, com deflação de 1,68%.

As vendas do varejo em outubro ficaram abaixo das expectativas, registrando queda de 0,9% em comparação com setembro.

E, na Justiça, saiu o acordo sobre planos econômicos que prevê o ressarcimento pelos bancos das correções das cadernetas de poupanças nas décadas de 1980 e 1990.

No STF, também ficou para 2018 a decisão sobre o que a Polícia Federal pode fazer ao fechar acordos de delações premiadas.

Lá fora, a semana começou com o ataque terrorista em Nova York. A volatilidade do “bitcoin” também gerou forte repercussão.

Nos EUA, a Comissão Federal de Comunicações decidiu pelo fim da neutralidade da internet, que impede privilégio a determinados conteúdos.

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) aumentou os juros do país, sinalizando ainda que haverá continuidade em sua política, mesmo com a saída da atual presidente da instituição, Janet Yellen. No mercado americano, a reforma tributária também gera volatilidade.

E os bancos centrais da Europa (BCE) e da Inglaterra mantiveram as taxas de juros inalteradas.

Nos mercados cambial e acionário brasileiros, pesou, no fechamento desta quinta-feira, o adiamento da Reforma da Previdência. O dólar teve alta de 0,77%, cotado a R$ 3,335. O Ibovespa, que caiu a 71 mil pontos ao longo do dia, encerrou aos 72.429 pontos, em queda de 0,67%.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 15/12, às 10h.

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