Recorde nas bolsas e os destaques da semana

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Panorama Semanal de 1 a 5 de janeiro

Além de esperança, a primeira semana de 2018 trouxe notícias sobre reforma ministerial, déficit público, acordo bilionário envolvendo a Petrobras, empréstimo bilionário para a Caixa, “botão” de Donald Trump, aproximação entre as Coreias e protestos no Irã. Nos mercados financeiros, bolsas batendo recordes.

A vaga no ministério do Trabalho gerou polêmica, com a história de que o ex-presidente José Sarney teria vetado o nome do deputado Pedro Fernandes para a pasta. Na quarta-feira, Michel Temer indicou a deputada Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson. Nova polêmica.

Outro ministro também deixou o governo esta semana. Marcos Pereira, investigado pela Operação Lava Jato, saiu do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, alegando questões pessoais. Toda essa movimentação em ano eleitoral acelerou as conversas sobre uma reforma ministerial mais ampla.

De acordo com a jornalista Míriam Leitão, o resultado das contas públicas em 2017 será melhor do que o esperado. O déficit deve ficar R$ 30 bilhões menor que o projetado.

Já o aumento do funcionalismo federal foi concedido, e os salários não podem ser reduzidos. A despesa ficará R$ 5 bilhões acima do orçado em 2018.

No ano passado, o fluxo de dólares no país voltou a ficar no azul, em US$ 625 milhões. E a balança comercial fechou 2017 com saldo recorde, de US$ 67 bilhões.

Números de novembro da produção industrial, divulgados nesta sexta-feira, foram positivos. A produção teve alta de 0,2%, a terceira seguida. Em 12 meses, o indicador avançou 2,2%.

A Petrobras fechou um acordo de quase US$ 3 bilhões para encerrar um processo coletivo de investidores em Nova York, que alegavam ter tido prejuízo com o esquema de corrupção envolvendo os recursos da empresa.

O presidente Temer sancionou uma lei para permitir que a Caixa receba R$ 15 bilhões de recursos do FGTS, que podem ser direcionados a empréstimos habitacionais.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump disse que seu botão nuclear é maior e mais poderoso que o do presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-um. A declaração foi uma resposta à afirmação de Kim Jong-um, na virada do ano, sobre ter o “botão nuclear sempre em seu escritório”.

Enquanto isso, as duas Coreias, ao longo da semana, começaram a retomar um canal de comunicação, que estava suspenso há dois anos.

Ainda sobre Trump, outra polêmica da semana foi o lançamento de livro “bombástico” sobre os bastidores de seu governo.

No Irã, após uma onda de protestos e conflitos, com pelo menos 21 mortos, dezenas de feridos e centenas de presos, a Guarda Revolucionária declarou que a revolta contra o governo foi contida. Os protestos foram motivados por descontentamento quanto ao ritmo das mudanças políticas e econômicas.

No mercado financeiro dos EUA, destaque para recordes nas bolsas, com o Dow Jones fechando pela primeira vez acima de 25.000 pontos.

O mercado brasileiro vem sendo influenciado pela possibilidade (ou não) de rebaixamento da nota do país pelas agências de classificação de risco. Na quinta-feira, a notícia que mexeu com os indicadores foi a de que a agência S&P pode revisar, sim, o rating do país, mesmo em ano eleitoral. Mesmo assim, devido a dados positivos sobre a economia chinesa, no pregão desta quinta-feira o Ibovespa fechou em alta de 0,84%. Já o dólar ficou quase estável, com leve queda, e encerrou cotado a R$ 3,233.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 5/1, às 10h.

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