Versa Fit Long Biased: um dos Melhores Investimentos para 2018

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Fundo Versa Long Biased

A rentabilidade é o primeiro fator que atrai a atenção quando se está procurando um fundo com  potencial para gerar bons rendimentos ou ganhos. Assim sendo, um fundo que valorizou quase 200% nos últimos 12 meses* não passa despercebido nessa pesquisa. Se o fundo tiver, em seu histórico, ganhos que ultrapassem 1.000% então…

O Fundo Versa Long Biased chamou nossa atenção. No entanto, a rentabilidade não é o único atributo a ser colocado em pauta na hora de eleger um fundo. Neste texto vamos fazer uma análise das características do Fundo que foi um sucesso de captação e acabou de lançar uma nova versão, o Versa Fit.

A equipe

 Luiz Fernando Alves Jr. é o gestor e tem a palavra final nas decisões de investimento do Fundo. É bastante jovem, mas já carrega em sua bagagem alguns anos de experiência em gestão de fundo long & short, da época que trabalhou na Itaú Asset. Luiz possui mestrado em Economia e Finanças pela FGV/SP e graduou-se em Engenharia de Produção pela PUC/RJ.

O time ainda conta com os analistas Pedro Pessoa, Paulo Valaci  e Jairo Rytenband. Pedro analisou empresas durante cinco anos na GTI. Paulo passou pela corretora do Brasil Plural, na equipe de análise de empresas dos setores agrícola e de papel e celulose, um ano na XP corretora e três anos no Citibank, onde também analisou empresas dos mesmos setores. Jairo é o mais novo de todos, formado em economia, começou como estagiário em análise de empresas.

Marcus Bonaldi é responsável pelo risco do Fundo. Trabalhou no back-office do BTG Pactual e UBS.

Estratégia diferenciada

Seguindo a filosofia fundamentalista e baseado na estratégia long & short, a carteira do Fundo é constituída principalmente por ações e opções. A estratégia consiste em um conjunto de ações compradas com potencial de valorização e um grupo de ações vendidas a descoberto, cujos preços devem cair. A combinação de ações compradas e vendidas pode resultar em uma exposição neutra ou direcional.

Quando o quadro é favorável para a bolsa, as posições compradas são aumentadas, ou seja, a posição direcional é ampliada até o limite de 100%. Caso contrário, a neutralidade é sintonizada, e os resultados serão explicados pelas distorções de preços relativos.  Assim sendo, a flexibilidade da estratégia permite ajustar a exposição de acordo com as perspectivas para o cenário.

Outros derivativos, como futuros de índice, de moedas e de juros e opções, também podem contribuir para o desempenho do Fundo.

Embora possa parecer que é um Fundo de alto giro, ou seja, as posições compradas e vendidas são trocadas com frequência, não é. As posições são carregadas por meses ou anos, tanto as compradas quanto as vendidas, por isso é um investimento de longo prazo e para quem tem apetite ao risco.

A carteira também não é concentrada em poucas empresas, e a maioria das posições é de alta liquidez, principalmente as posições vendidas, para o gestor não correr o risco de short squeeze, ou seja, quando ocorre uma pressão compradora que obriga os agentes com posições vendidas a encerrarem suas posições às pressas, o que pode complicar se a ação não for líquida o suficiente.    

Alavancagem e proteção

Somando as ações compradas com as vendidas e as opções, o Fundo pode chegar a uma exposição acima de 300% facilmente, quando o ambiente estiver propício para a tomada de risco. Isto significa dizer que, se as teses de investimento da casa estiverem corretas, os ganhos podem ser excepcionais. Porém, se estiverem na direção contrária, as perdas podem ser significativas.

Os derivativos de câmbio e de juros passaram a ser utilizados para proteger o Fundo em eventos inesperados. Um percentual da exposição direcional pode ser realizada via opções e, desta forma, proteger o Fundo em cenários adversos.

A utilização de opções com perdas ilimitadas não é permitida e o prêmio das opções não pode ultrapassar 10% do patrimônio do Fundo.

Controle de risco e liquidez

O controle de risco e liquidez da carteira é calculado e acompanhado em tempo real.

O monitoramento da liquidez garante que os resgates sejam honrados dentro do prazo de resgate.

Desde o início em 2013, o Fundo já passou por grandes mudanças. Nasceu como GTI Equity Hedge e, com a última adaptação em 16/02/2016, o gestor entende que chegaram à estratégia mais aprimorada.

Em maio, após o vazamento do áudio da conversa do presidente Michel Temer com Joesley Batista, foi o teste de fogo. Apesar de o Fundo ter registrado queda de 11,80% em maio, a perda foi recuperada totalmente em junho.  

Em 12 meses, a volatilidade do Fundo oscilou em patamares mais baixos do que havia registrado no anos anteriores, apesar de ainda ser alta para o apetite do investidor brasileiro, em torno de 30%, bem acima da volatilidade do Ibovespa.

O índice de sharpe do Versa, medida de retorno ajustada ao risco e bastante utilizada na avaliação de fundos de investimento, está acima de 3% nos últimos 12 meses. Fundos com sharpe dessa magnitude são considerados excelentes.

Tributação e performance

O Fundo foi constituído como um multimercado para não precisar estar o tempo todo exposto ao risco direcional do mercado acionário. Porém, devido à sua estratégia dinâmica, o gestor consegue manter uma carteira com mais de 67% em ações e enquadrar o Fundo com classificação tributária de ações, portanto, sem a incidência do come-cotas.

Para efeito de cobrança de performance, no entanto, o benchmark é o CDI. Tem muita gente no mercado que não acha o indicador mais apropriado para o Fundo. É um ponto polêmico, mas o gestor tem as suas razões.

Agora, até parece que é fácil bater o CDI, que está em 6,5% ao ano. Mas vale lembrar que o CDI já esteve acima de 14% no passado recente, e os investimentos em ações estavam em baixa. No final, cabe ao cotista decidir o que ele acha justo pagar para obter altos retornos. Lembrando apenas que os retornos exibidos já são líquidos de taxas de administração e performance.

Nova fase, novo fundo

Com o fechamento do Fundo Versa Long Biased, o investidor só pode investir no Fundo Versa Fit. A concepção do novo Fundo tem por base a mesma estratégia do Fundo Versa Long Biased, mas com os limites definidos e tamanhos das posições reduzidos pela metade. Por exemplo, se o Versa compra 30% do patrimônio em determinada ação, o Fit compra 15%. Se o Versa vende 20% do patrimônio em alguma ação, o Fit vende 10%. Dado que o limite do Versa à exposição em opções é equivalente a 10% do patrimônio, o do Fit é de 5%.

Dessa forma, o Versa Fit terá a volatilidade reduzida. Os retornos esperados serão menores também, mas ainda altos para os padrões dos fundos com estratégias diferenciadas.

De novidade, também tem a constituição da Versa Asset, em setembro de 2017, efetivando de forma amigável a separação da GTI Asset, que se mantém como sócia e com dinheiro investido no Fundo. No futuro, a nova gestora pretende desenvolver uma grade de fundos com diferentes características e benchmarks.

Acesso às informações

A gestora valoriza a transparência. Por isso, conforme carta de setembro do ano passado, o gestor define o Fundo com as seguintes palavras: “O Versa é comparado a um sistema de grande entalpia, no qual a energia pode ficar armazenada por meses ou anos antes de ser liberada e, quando as reações acontecem, a geração de calor é intensa”.

A estratégia é arriscada, mas o gestor deixa isso bem claro.

Os dados atualizados sobre os principais movimentos e resultados do Fundo são disponibilizados em uma página na Internet. As construções das teses de investimento são  baseadas nos fundamentos das empresas e também são transcritas e publicadas no blog.

Está pensando em diversificar os investimentos? O retorno das suas aplicações está baixo? O Fundo Versa Fit pode ser uma opção, se o seu horizonte de investimento é de longo prazo. A aplicação mínima inicial é de R$ 500 (e os aportes adicionais de R$ 100). Para conhecer mais sobre o Fundo clique aqui.
* fechamento em 29/03/2018

171,9% em 12 meses (fechamento 29/03)  e 982% em 36 meses

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3 Comentários

  1. fundo ruim não coloca neste momento oscilação do mercado esta desvalorizando esse fundo não tem a mesma linha do long

  2. O fundo não esta conseguindo acompanhar as oscilações do Ibovespa, quando o Ibovespa cai o valor da cota cai e quando o Ibovespa sobe a cota continua caindo, o fundo permanece negativo desde sua abertura.

  3. Caraca, como a galera é imediatista…..FUNDOS como o Versa devem ser analisados num horizonte de pelo menos 5 anos. A galera pega uma janela de 6 meses e quer medir a performance do fundo….Piada! Brasileiro não sabe nada de renda variável mesmo. O Versa é ótimo! Além do que o time de analistas é sensacional.

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