Trump, eleições e os destaques da semana

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Donald Trump no cenário externo e eleições no cenário interno. Em resumo, esses foram os dois principais destaques da semana, que teve ainda a divulgação do IBC-Br de maio, índice do Banco Central que mede a atividade da economia brasileira.

Lá fora, seguem as tensões em torno de uma guerra comercial envolvendo não só Estados Unidos e China, mas também União Europeia e outros países do globo, como Canadá, México e Turquia. Esta semana, tantos os EUA quanto a China entraram com ações na OMC contra medidas tarifárias.

Trump protagonizou fatos inusitados em evento na Finlândia, onde se encontrou com o russo Vladimir Putin. Primeiro, negou que a Rússia interferiu nas eleições americanas de 2016. No dia seguinte, após forte polêmica, disse que se expressou mal, voltou atrás e afirmou aceitar a conclusão das investigações feitas pela Inteligência dos EUA sobre o assunto – de que houve, sim, interferência russa no pleito.

O presidente americano se pronunciou também, esta semana, sobre a taxa de juros do país. Trump disse que está insatisfeito com a alta promovida pelo Fed, o banco central dos EUA.

Enquanto isso, os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos ficaram em 207 mil na última semana, menor nível desde o fim da década de 1960 e abaixo das expectativas, num sinal de forte crescimento econômico do país, o que reforçaria a política do Fed de elevar os juros e, talvez, acelerar a alta que vem promovendo de forma gradual.

No Brasil, destaque para o recuo de 3,34% da atividade econômica em maio, de acordo com o IBC-Br, já refletindo o impacto da greve dos caminhoneiros.

Já a inflação de julho, medida pelo IPCA-15, desacelerou para 0,64%, após a alta sentida devido à greve.

Quanto aos combustíveis, a ANP informou que não vai estabelecer periodicidade mínima para os reajustes de preço.

E, com a proximidade de outubro, ganham a cada dia mais espaço no noticiário as articulações político-eleitorais. Repercutiram as especulações em torno do vice de Jair Bolsonaro, ainda indefinido; as declarações de Ciro Gomes sobre o acordo Boeing/Embraer e suas ofensas ao promotor(a) que pediu a abertura de inquérito no caso do “capitãozinho do mato”; e o quase fechado acordo do chamado blocão ou centrão à candidatura de Geraldo Alckmin.

No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa mudou de direção e registrou valorização de 0,16%, aos 77.486 pontos. No mercado cambial, o dólar encerrou em alta de 0,13%, cotado a R$ 3,893.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

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