A posse de Bolsonaro e os destaques da semana

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Panorama Semanal de 31 de dezembro a 4 de janeiro

No Brasil, ano novo, governo novo. O destaque da primeira semana de 2019 foi a posse de Jair Bolsonaro, além de ministros e governadores, entre outros.

O discurso de Bolsonaro foi marcado por frases como “O país começa a se libertar do socialismo”, em oposição ao PT. Na imprensa internacional, foi ressaltada a guinada do país à direita. A mídia destacou ainda a extensa exoneração de servidores federais.

Na economia, Paulo Guedes criticou o excesso de gastos e afirmou que a Reforma da Previdência é prioritária. Em entrevista, Bolsonaro propôs as idades de 62 anos para homens e 57 para mulheres.

O ministro da Economia assume os antigos ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, além de parte do Trabalho. A promessa de desestatização também ganhou os holofotes.

Bolsonaro assinou um decreto que fixou o salário mínimo em R$ 998, abaixo da previsão orçamentária de R$ 1.006.

Polêmicas surgiram em pastas como Agricultura, que responderá por áreas indígenas e quilombolas, e Mulher, Família e Direitos Humanos – a ministra Damares Alves disse, por exemplo, que “menino veste azul e menina veste rosa”.

Na composição parlamentar, o PSL decidiu apoiar Rodrigo Maia para a presidência da Câmara dos Deputados.

Um fato importante ainda na gestão de Michel Temer foi sua decisão de não editar o decreto de indulto de Natal, que daria perdão a presos por crimes não violentos.

Entre os indicadores divulgados na semana, chamou a atenção o saldo da balança comercial, que caiu 23%. É a primeira queda após três anos. O superávit em 2018 foi de US$ 51,7 bilhões.

Nos Estados Unidos, com o controle da Câmara pelos democratas, a maioria votou pelo fim do shutdown parcial, mas não há garantias que o Senado fará o mesmo. E segue a crise em torno de um acordo proposto pelo presidente Donald Trump para o financiamento do muro na fronteira.

O líder norte-coreano Kim Jong-un disse que espera um segundo encontro com Trump, acrescentando, no entanto, que se sanções internacionais não forem retiradas, o país não terá outra opção que não retomar o confronto nuclear.

Nas bolsas globais, previsão de receita menor da Apple afetou fortemente os desempenhos dos índices. A empresa reduziu sua estimativa de receita de US$ 89 bilhões para US$ 84 bilhões para o último trimestre de 2018, devido à China, o que trouxe ainda mais preocupações num cenário de guerra comercial com os EUA e temor de desaceleração da economia mundial.

A China protagonizou ainda um fato histórico, de ter enviado uma sonda para o lado oculto da lua.

Com otimismo em relação ao novo governo, o dólar caiu 1,46%, cotado a R$ 3,755 no fechamento de quinta-feira. E o Ibovespa registrou valorização de 0,61%, para 91.564 pontos, recorde histórico do índice.

*Dados atualizados até o dia 4/1, às 10h.

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