Fundos destaques de 2018

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Após o habitual balanço dos fundos no ano que se encerrou, segue o resumo com as listas daqueles que mais se destacaram em 2018.

 

Fundos de maior rentabilidade

Mesmo com a valorização do dólar frente ao real de 17,1%, não foi com fundo cambial que o investidor lucrou mais. O retorno do Votorantim Cambial foi de 18,65%.

Os fundos mais rentáveis em 2018 extraíram ganhos no mercado de ações. O Ibovespa valorizou 15%, porém há fundos que registraram altas superiores a 30%, isto é, quase cinco vezes o CDI, que foi de 6,42%.

fundo_retorno

O Forpus Ações evitou as companhias de commodities, com a maior preocupação em relação à desaceleração da economia global, e deu maior peso às estatais e empresas de consumo e varejo doméstico, que poderão se beneficiar com as reformas do novo governo. As proteções contra queda do dólar e do S&P também ajudaram no desempenho do fundo.

O Kapitalo Tarkus carregou posições compradas nos setores elétricos, de saúde, papel e celulose, bancos, petróleo, mineração e siderurgia. Vendidas nos setores de educação, consumo, serviços financeiros e imobiliários. No mercado internacional, posições compradas na bolsa americana e mercados emergentes também contribuíram para a performance do fundo.

Os ganhos do Polo Long Bias são explicados pelas operações com ações dos setores de alimentos, bebidas e consumo, industrial, papel e celulose.

Entre os fundos de maior rentabilidade, o Seival FGS Agressivo é um fundo quantitativo e foi disponibilizado na plataforma há pouco tempo. O Vista Multiestratégia é um fundo multimercado macro de alta volatilidade.

 

Fundos com maior volume de captação

Conforme o Relatório do Consolidado Diário de Fundos da Anbima, o patrimônio líquido da indústria aumentou em R$ 42,5 bilhões – até 26/12/2018. Entre os fundos que distribuímos, alguns contribuíram para este número.    

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O BTG Pactual Crédito Corporativo I e AF Invest Geraes FIRF CP praticamente triplicaram o tamanho, próximos de alcançar R$ 3 bilhões.

O Adam Macro Strategy II atingiu a marca de R$ 4 bilhões.

O Bahia Maraú FIC FIM triplicou de tamanho em 2018, alcançando R$ 6 bilhões em meados de maio, quando fechou para novas captações.

O patrimônio líquido do AZ Quest Luce CP dobrou, chegando a R$ 5 bilhões. Entre os fundos destacados, o AZ Quest Luce é o único que permanece aberto para novas aplicações.


Fundos com mais cotistas

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Os fundos do Alaska juntos conquistaram uma multidão de novos investidores. Foram mais de 60.000 novos cotistas.

O crescimento do número de cotistas do AZ Quest Luce CP também é surpreendente. A quantidade de investidores mais do que dobrou, saindo de 30.000 para mais de 66.000.

Os novos investidores no Bahia Maraú FIC também chamaram atenção. Foram 27.173 cotistas adicionais em 2018.

O BTG Pactual Discovery FIM adicionou 20.066 cotistas, e o DLM Hedge Conservador II FIRF CP, mais 15.567.

Para finalizar, vale ressaltar que apesar dos grandes números apresentados aqui, a história de 2018 também tem o outro lado. Foi um ano de volatilidade, permeado de incertezas no âmbito doméstico e com os mercados no exterior virando de cabeça para baixo em dezembro. Há fundos de ações com retornos inferiores ao Ibovespa e muitos multimercado que ficaram abaixo do CDI. Gestores renomados viram os patrimônios líquidos dos seus fundos encolher e cotistas zerando posições.

Por isso, sempre recomendamos uma carteira diversificada. Para evitar grandes perdas e aproveitar as oportunidades.
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