Entrevista com Priscila Araújo, gestora do Fundo Hogan Absoluto

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Neste ano, nossa homenagem para as mulheres é a entrevista com a Priscila Araújo, CFA, sócia e gestora do Fundo Hogan Absoluto FIM.

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A Priscila começou a carreira em 1999 como gestora de renda fixa no banco Bilbao Vizcaya e depois foi para o Citibank. No entanto, por sua certificação CFA, credencial de profissionais de investimentos reconhecida mundialmente, sempre manteve contato com a área de renda variável, pois as equipes trabalhavam juntas e interagiam nos comitês. Em 2005, foi para a Victorie para fazer análise de ações. Como processo natural, virou backup do então gestor Mohamed Mourabe, em seguida, co-gestora e em 2008 assumiu a gestão do fundo local.  

Saiba mais sobre essa gestora que é mãe de três meninas, triatleta e voluntária em um projeto social de educação.

Como você chegou ao mercado financeiro? Qual foi a motivação? Você se inspirou em alguém?

Sempre gostei de matemática. A minha mãe guarda minha primeira lição de casa, que era responder o que eu mais gostava de fazer. As resposta foram: 1) fazer contas de matemática; e 2) andar de bicicleta. Hoje, muitos anos depois, sou gestora e triatleta, segui minhas paixões. Fiz administração de empresa, ninguém da minha família trabalhava no mercado financeiro e o meu primeiro estágio foi na tesouraria da empresa Alcoa Alumínio. Por ser na área de tesouraria já tinha interação grande com o mercado financeiro. O pulo para o asset management foi meu próximo estágio, no Itaú Bankers Trust, na área de gestão de fundos.

Hoje tem alguém que te inspira? Alguém que você olha como modelo? Alguém para destacar?

Admiro muitas pessoas, homens e mulheres. Acabo admirando as mulheres fortes, batalhadoras e que conseguem conciliar todas as atividades.

Você postou um Artigo da Sofia Esteves “Carreira e maternidade: a valorização necessária das profissionais – mães”. Esta é uma mensagem que você quer passar?

A grande mensagem que eu tento passar, o grande desafio é incentivar as meninas que estão vindo de que é possível conciliar. Eu tenho três filhas (12, 10 e 8 anos), nesta fase dão menos trabalho e são muito importantes para mim, mas sempre digo que sou melhor mãe por ser profissional e melhor profissional por ser mãe.

Equilíbrio. Acho que a função de mãe traz um série de habilidades, capacitações e desenvolvimentos que você aplica no mercado de trabalho. E a realização de ter um desafio uma profissão, uma carreira te faz ser uma pessoa mais completa,  mais resiliente, mais paciente. As pessoas te admiram. A minha filha mais nova costuma dizer que quando crescer quer fazer a mesma coisa que a mãe. Hoje não importa o que é para ela, mas ela tem o espelho de uma pessoa que batalha, que corre atrás, que tem sua própria vida e se espelha nisso. A Sofia é uma das mulheres que eu admiro. Ela traz isso de empoderamento da mulher.

Você ganhou uma medalha da Ordem do Mérito por serviços sociais, educacionais e acadêmicos prestados à comunidade. Além de todas as suas tarefas ainda sobra tempo para ser voluntária?

É um projeto social com pessoas do mercado que se predispuseram a ajudar no Colégio Porto Seguro para atender aos estudantes de Paraisópolis que lá estudam. São duas mulheres que fazem parte do Board, eu e a Sofia. Inclui um trabalho de engajamento dos adultos, alfabetização dos pais, cursos profissionalizantes para pessoas de uma região bem carente. Um trabalho importante e que foi reconhecido pela Secretaria da Educação do Governo de São Paulo.

I want every little girl who´s tols she´s bossy, to be told instead she has leaderships skills”. Citação de Sheryl Sandberg – executiva do Facebook/ex-Google e membro do conselho de administração, primeira mulher a ocupar tal posição na companhia.

Tem a ver com as dificuldades e obstáculos que você enfrenta no mercado financeiro?

Sim, o mercado financeiro ainda é um ambiente mais masculino do que o mercado de trabalho por si só. A gente tava brincando sobre a “cara de brava” isso faz parte também. Você tá num ambiente masculino, relativamente agressivo no sentido de que pessoas colocam suas vontades e opiniões de forma forte. Então, muitas vezes você também tem que colocar suas opiniões de forma forte, não de forma agressiva, mas para fazer  acontecer. O que eu quis dizer com a frase que eu postei, é que a mulher não pode ser vista só como aquele ser frágil. Se for um homem que está ditando as regras é normal, se é a mulher, ela é mandona. Não tem que ter esse preconceito, na realidade essa função de liderança e de fazer acontecer deve ser olhada de mesma forma entre o homem e para a mulher e não a mulher ser rotulada de mandona. É um trabalho que a gente tem que fazer no dia a dia desse entendimento. No final, dentro de uma corporação, dentro de uma companhia o objetivo é fazer as coisas acontecerem. Isso é o mais importante.

Você também é ativa nas redes sociais. Ajuda ou atrapalha o seu trabalho?

Ajuda. Para usar as redes sociais é preciso saber dosar o tempo, já que ele é escasso. Se souber usar a ferramenta para ganhar eficiência e tempo ele ajuda e não atrapalha. Acessar as principais mídias de imprensa local ou lá fora, como o Financial Times ou Estado, de manhã. É uma forma de se comunicar.

Eu uso moderadamente, como forma de manter contato. O Linkedin é uma forma ótima de estar atualizada com o que está acontecendo com outras empresas, seus clientes e fornecedores. Eu acho que só veio para o bem.  Como diferença entre o veneno e remédio é a dose. Se você não souber usar, ela vai te prejudicar. Mas se souber usar vai te trazer eficiência, informação, contato, networking, muitas coisas positivas, eu só vejo benefícios.

Você utiliza tecnologia no seu dia a dia de trabalho? Na seleção das ações para fazer a gestão do fundo?

Esse é um dos nosso principais pilares. A empresa foi fundada em 2004, e mesmo antes de se falar em fintech, em aplicativos, em plataformas, a gente já tinha essa preocupação. Todo o processo de investimento era em planilhas, mas em 2006 a gente contratou uma empresa de tecnologia e desenvolvemos uma plataforma como ferramenta proprietária, Desenvolvida internamente, onde estão todas as nossas informações de pesquisas, todos os nossos modelos, todos os dados analisados, todos os fatores de risco. Como a gente chega às convicções sobre as ações. O sistema começou a rodar em 2007 e desde então a gente vem com processo constante de melhorias nesta plataforma. Todo o aprendizado adquirido ao longo desses anos foram sendo incorporados, como melhorias. Hoje temos uma plataforma robusta com todas estas informações com os investimentos de mais de uma década.

Hoje tem uma ferramenta onde toda tomada de decisão é registrada com integração do time de investimento. Ao todo são cinco pessoas: eu, o Mohamed e mais três analistas, Todo mundo opina, seja pelo lado de seleção da ação, seja na construção da carteira. Pessoas com diferentes backgrounds, opinando na construção da carteira, mas é possível mapear todas as tomadas de decisão. Hoje se usa muita a tecnologia e ela ajuda trazer consistência de performance. Só se consegue ter consistência de performance se tem processo. O processo permite a replicabilidade. A tecnologia e as ferramentas ajudam a trazer a consistência e replicabilidade que a gente consegue ver na performance do fundo desde 2004.

A mudança da gestora, mudaram de novo, o que levou à transformação o que motivou a mudança

A companhia foi fundada em 2004 com o nome Victoire Brasil Investimentos. O produto inicial é o fundo que está na plataforma da Órama. Ao longo da história tivemos outros linhas de produtos dentro de renda variável: fundo de small caps, de dividendos e à medida que foi crescendo, a empresa se transformou em um grupo, composto por uma distribuidora de fundos em Londres, parceria com uma gestora em Hong Kong, a Victoire Ásia, além da linha de produtos no Brasil. Nos últimos anos, muitas coisas aconteceram no Brasil e no mundo. No mercado brasileiro aconteceu o enxugamento da liquidez das ações, no nosso entendimento o mercado brasileiro é bastante restrito em termos de liquidez e alternativas de investimento e nos últimos anos, decidimos por uma reestruturação desse grupo,  

Vendemos a participação da gestora na Ásia, nos separamos da distribuidora em Londres e no Brasil decidimos recomprar a participação de alguns dos sócios fundadores que estavam ainda como sócios capitalistas, não executivos, e consolidar todo o negócio em cima da estratégia inicial, que é o de retorno absoluto, que é o nosso DNA e que foi o primeiro produto da casa.

Então neste processo, visando focar em reforçar esse nosso DNA e o conceito de retorno absoluto, decidimos por mudar o nome da companhia para Hogan Investimentos, dado que no passado quando as pessoas pensavam em Victoire ainda existia muito a imagem de small caps e de fundo de dividendos. De forma a consolidar e cristalizar que é um único processo, uma única estratégia de retorno absoluto, decidimos em novembro de 2018 mudar o nome da companhia para Hogan Investimentos.

Então a estratégia do fundo é a mesma?

A estratégia é a mesma. Basicamente é como fosse o spin off da antiga Victoire. O núcleo ou o time de investimentos permanece o mesmo. Eu e o Mohamed trabalhamos juntos há 15 anos.    Os analistas com menos tempo de casa têm 8 anos. É um time que trabalha junto há muito tempo, nesse mesmo fundo, com esse mesmo processo e essa mesma estratégia. Para gestão, para o fundo, nada mudou. É um rebranding para reforçar nosso conceito e a nossa estratégia. Deixar claro que não tem mais outras estratégias. É um único produto, é uma única estratégia, em cima desse processo que roda desde 2004.

O fundo apresentou uma excelente rentabilidade em 2018, de 19,82%. Quais foram os destaques do ano?

É importante comentar, que um dos principais diferenciais do fundo em relação a outros fundos que fazem posições compradas e vendidas é possibilidade de investir em America Latina, o que traz um componente de diversificação e não correlação com outros mercados. A gente vem posicionado em Argentina desde 2015. O país passou por um processo nos últimos anos de normalização da economia, de redução de subsídios, de redução de inflação e foi muito importante para a performance dos papéis em 2016, 2017 e 2018. No final de 2017, começamos a questionar o valuation dos papéis argentinos, pareciam muito caros. No começo de 2018, migramos de posição comprada em Argentina para posição neutra, em função dos valuations. O segundo ponto é que no começo de 2018 flexibilizaram a meta de inflação. A redução  de inflação era um dos principais drivers para a economia e para confiança em Argentina e passamos a ter preocupação com o câmbio argentino. Lembrando que quando a gente investe fora do Brasil, a variação cambial é um componente importante para se analisar porque a variação cambial do país, da moeda local daquele país, pode gerar um retorno adicional ou pode consumir parte do retorno. Naquele momento, estávamos preocupados com a potencial desvalorização cambial e uma série de coisas aconteceram, houve uma deterioração rápida da economia argentina e migramos no final do primeiro trimestre de 2018 para uma posição vendida em Argentina e isso foi muito importante porque na realidade a situação da Argentina deteriorou muito fortemente. O peso se depreciou muito, de maneira muito abrupta e carregamos esta posição ao longo do ano inteiro. Assim, ficamos positivos nos últimos anos com Argentina e ganhamos com a posição comprada, depois passamos para uma posição vendida e ganhamos muito dinheiro no ano. No primeiro semestre, começamos bem positivos com a economia brasileira, mas muitas coisas aconteceram, a confiança diminuiu em relação a economia brasileira, teve greve dos caminhoneiro e cenário eleitoral. No primeiro semestre tinhamos uma posição em commodities, o dólar se fortaleceu, acabamos ganhando dinheiro com este posicionamento, em empresas exportadoras, em commodities e menos em histórias locais. E no segundo semestre, com o clareamento do cenário eleitoral, numa posição mais pró mercado, ao longo do segundo semestre voltamos a montar posições compradas em Brasil. Posições mais expostas à economia doméstica, empresas com alavancagem alta, seja alavancagem financeira ou operacional e que tinham o componente beta em relação ao mercado doméstico. Aumentamos bastante a exposição líquida em Brasil ao longo do segundo semestre em posições como Gol, por exemplo, que foi a maior contribuição individual em 2018, porque se beneficiava com câmbio, juros, alavancagem e economia doméstica. Gol e CVC contribuíram muito no segundo semestre para a performance do fundo.

Tem alguma ação que se não tivesse na carteira poderia ter proporcionado ao fundo um resultado melhor?

Sim, Banorte e Cemex (Cimentos do México). Duas posições compradas que carregamos. O que aconteceu no México ao longo de 2018, houve eleição presidencial no meio do ano e havia preocupação muito grande do mercado em relação ao candidato de esquerda, que acabou ganhando, pois ele não é pró mercado e tem opiniões bem heterodoxas. Ele assumiu no meio do ano, os preços estavam muito baratos, o peso tinha depreciado bastante, Com os preços bastante atrativos e como os primeiros meses do governo do Lopes Obrador foram bastante positivos, ele não veio com nenhuma medida muito rígida ou muita agressiva contra o mercado, fomos ganhando convicção e voltamos a montar uma posição em México. Ao longo do semestre ele anunciou uma série de medidas e uma impactou fortemente o setor bancário, o que aumentou a aversão ao risco dos investidores em relação ao México e os papéis sofreram muito, Banorte que era a principal posição que tínhamos foi impactado por essas medidas específicas em relação às tarifas do setor bancário mexicano. Foram essas duas as principais contribuições negativas para a carteira em 2018.

O que esperam para o ano de 2019? Como está a carteira? Em quais países estão posicionados?

A construção da carteira é sempre feita por análise bottom up (fundamentalista). O foco está nas posições que gostamos. Obviamente temos que estar atentos ao risco que estamos incorrendo naquele país, mas a gente olha as posições. O macro impacta os valuations, os modelos que temos naquelas companhias, depois vamos nos preocupar se estamos expostos ao câmbio, ao risco específico daquele país, mas o que procuramos são boas ações para investir ou ações para vender.

Muitas vezes as ações não são do país onde estão listadas. Por exemplo, apenas ⅓ do Ebitda do MSCI Chile é gerado no dentro Chile, há uma regionalização muito grande. Outro exemplo, na Coca-Cola México, 45% do Ebitda da empresa vem do Brasil. Hoje há uma interligação muito grande entre os países. No México, temos preocupação com outras medidas que o governo Lopes Obrador possa vir a tomar. Existe ainda risco, mas as ações estão muito baratas. Temos uma posição relativamente neutra, mas querendo olhar mais de perto para voltar a comprar papéis mexicanos em função do valuation. Na Argentina, o cenário deteriorou bastante, mas o principal ponto que foi o câmbio, parece que estabilizou. A economia em 2019 ainda vai sofrer em termos de PIB, mas algumas ações parecem estar bem baratas. Voltamos a montar algumas posições em Argentina. Diminuímos os shorts mas ainda com uma posição relativamente neutra. Alguns longs,  alguns shorts, sem muita pressa para voltar, Acreditamos que o pior tenha ficado para trás na Argentina e ao longo de 2019 volte a montar posições. No Chile não tem muitas surpresas. Teve eleição presidencial no ano passado, a economia tá indo bem, mas é o país mais caro da América Latina. Não tem muitas surpresas, posição relativamente neutra em Chile.

Hoje a grande aposta é Brasil. O país ainda é o mercado mais importante da América Latina. Metade dos nossos investimentos está no Brasil. Metade das ações líquidas de América Latina está no Brasil. Nosso cenário para Brasil é bastante positivo ao longo dos próximos dois ou três anos. A preocupação ainda é o cenário global, mas os fundamentos da economia doméstica são muitos positivos. A capacidade ociosa da indústria brasileira é a maior da história. O nível de desemprego ainda está muito alto. O potencial de aumento da massa salarial e do emprego é muito forte em 2019 e 2020. A taxa de juros está baixa, a economia migrando para uma taxa de juros estruturalmente mais baixa, taxa normal mais baixa. Tem a expansão de crédito, as famílias estão desalavancadas. A economia vai crescer 2,5% ou 3% mas tem uma alavancagem operacional nas empresas muito grande para acontecer. As empresas reduziram os custos, ganharam eficiência, o potencial de geração de lucro das empresas nos próximos dois ou três anos é muito grande.  Quando a gente olha a bolsa brasileira, o rali de 2018 é de locais. Os estrangeiros ainda estão preocupadas com o fiscal, com a reforma da Previdência com o cenário global. Os fundos de pensões estão com vencimentos de NTN. O cenário é estruturalmente positivo para a bolsa nos próximos 2-3 anos.

O Hogan Retorno Absoluto é um bom fundo para investir em 2019?

É um fundo para investir independente se o mercado acionário é pra cima ou para baixo. Como fazemos posições compradas ou vendidas, exposição líquida à bolsa positiva ou negativa, Independente da direcionalidade da bolsa, o fundo tem por objetivo alcançar retornos positivos.

Em 2019 é ainda mais atrativo pois Argentina é momento de entrar, México tem oportunidades e Brasil tem muita oportunidades também. Na verdade tem que separar o joio do trigo, não é só comprar bolsa e esquecer, porque vai ter papéis que vão muito bem, mas outros terão maior dificuldade. As mudanças estruturais na economia como a abertura do mercado e redução de tarifas de importação, não são 100% positivas para todas as empresas. Tem que olhar e sabe onde investir.

Que mensagem você gostaria de deixar para todos os investidores e para as mulheres que querem seguir a carreira no mercado financeiro, você tem alguma dica?

Para os investidores: com as taxas baixas é o momento para buscar investimentos com algum risco, mais moderados, mais agressivos, para poder proporcionar retornos mais atrativos para as carteiras e nós temos um produto como metade da volatilidade da bolsa, batendo de longe a bolsa nos últimos 15 anos (13% ao ano) e batendo o CDI. É uma alternativa muito interessante para ser olhada pelos investidores.

Para mulheres, a dica que eu dou é tentar o equilíbrio e saber lidar com a culpa. Quando está no escritório, porque não está em casa, e quando está em casa, porque não está lendo e-mail.  A dica que eu dou é se entregar, ser produtiva, viver o momento, a vida passa tão rápido. Tem que saber viver cada um dos momentos por inteiro, sem carregar culpa.

Vale acrescentar o comentário feito pelo Mohamed. Ele disse que indústria de gestão de fundos é bastante adequada para as mulheres porque lida com informações, não precisa da presença física. Com a evolução da tecnologia, a mulher pode fazer tudo que ela faz no trabalho remotamente. São condições para uma vida melhor e consequentemente, uma profissional melhor

Para finalizar, você tem alguma recomendação específica para a mulher que vai investir?

Os homens são dispostos a correr mais riscos, a investir em bolsa ou fundos multimercado. As amigas, as mulheres do meu círculo de relacionamento ainda são conservadoras, investem na poupança ou em fundos DI. Eu acho que é um pouco do perfil e a dica que eu dou abrir o horizonte. Não dá para deixar o dinheiro todo na renda fixa. A taxa juro está muito baixa e deve ser estruturalmente mais baixa. Para o dinheiro rentabilizar deverá investir em bolsa e em multimercado.

Obrigada, novamente, Priscila pela sua participação!!

Escute a entrevista através do Podcast:

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