Acordo para o Brexit rejeitado e os destaques do dia 12/03

BRASIL

Com dificuldades para romper a resistência de 98.000 pontos, o Ibovespa, fechou o último pregão com queda de 0,20%, voltando para 97.828 pontos. O dólar fechou o dia com queda de 0,66%, recuando a R$3,817.

A queda do dólar em relação ao real pode ser explicada pela sinalização do Fed de manter a taxa básica de juros nos EUA e, principalmente, pela articulação do governo no Congresso para garantir o avanço das reformas. Houve também alguma realização de lucro.

As principais movimentações na bolsa se deram para MRFG3 (Marfrig) subindo 6,39% e SBSP3 (Sabesp), com performance positiva de 4,38%. A companhia de Saneamento Básico de São Paulo, subiu mais de 10% em dois dias.

Com a queda do dólar, a empresa de papel e celulose, SUZB3 (Suzano), caiu 2,39% no último pregão, perdendo 10% do seu valor em apenas 7 dias.

Na cenário macroeconômico, o governo enfrenta muitos obstáculos para passar a reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia afirmou que o Presidente Jair Bolsonaro precisa assumir as articulações da reforma no Congresso. Para Maia, é de extrema importância que Bolsonaro esteja no comando do projeto, para que haja mais facilidade na votação para aprovação da mesma.

EUA

Sem muitas novidades, as bolsas americanas tiveram comportamento misto. O S&P500 teve alta de 0,30% e o Dow Jones caiu 0,38%, com cenário externo convergindo para resoluções comerciais. O CRB Commodity subiu 0,45%, chegando aos 181,31 pontos.

Os EUA mantêm as ameaças tarifárias chinesas como forma de garantir que a China cumpra com o acordo comercial, que pode ser finalizado em algumas semanas.

O governo dos EUA, retirou todos os funcionários da embaixada americana na Venezuela. De acordo com o Secretário de Estado, Mike Pompeo, a permanência dos funcionários no país sul-americano é um constrangimento para a política norte americana.

EUROPA

Na Europa, o dia se deu pelo aguardo do resultado da votação para o acordo oferecido por Theresa May para o BREXIT. O Parlamento votou contra pela segunda vez, em 3 meses. dessa vez 391 contra o acordo e 242 a favor. O mercado já esperava esse resultado, com isso o principal índice europeu reagiu negativamente em 0,015%.

De acordo com a primeira-ministra um segundo plebiscito não será a solução, muito menos resolverá o processo. Com isso, o Parlamento tem que decidir se quer adiar a data do BREXIT. May já deixou claro a intenção de realizar a saída do Reino Unido da União Europeia no dia 29 deste mês.

Hoje o Parlamento Britânico vota se haverá um Brexit sem acordo, e muito provavelmente vão votar contra também. Amanhã vão votar se solicitam à União Europeia uma extensão do prazo.

O MSCI World, teve alta de 1,15% no dia. no ano a alta acumulado e de 10,13%.

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, G1

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