Renda Fixa: o que é e como investir?

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Os investimentos em renda fixa são alguns dos mais populares entre os investidores dos mais diversos graus de experiência, porque costumam ser mais seguros e previsíveis. Quem está começando pode trocar a caderneta de poupança por títulos da mesma categoria, para aumentar o rendimento. Mas mesmo quem é mais experiente ainda precisa da segurança desse tipo de investimento para complementar a carteira. Neste artigo, vamos explicar o que é Renda Fixa, suas características e como investir. Você vai ver:

  1. O que é Renda Fixa
  2. Quais os tipod de investimento em Renda Fixa
  3. Como investir em Renda Fixa

A poupança ainda é o investimento mais popular no Brasil. No entanto, por causa da inflação e da rentabilidade muito baixa, muitos têm procurado outros tipos de aplicação. A poupança, por exemplo, costuma ter um rendimento menor do que qualquer aplicação atrelada ao CDI. Por outro lado, os investimentos em Renda Fixa apresentam excelentes oportunidades.

O que é Renda Fixa?

Como o nome indica, a Renda Fixa é um tipo de investimento em que a taxa que indica a rentabilidade é previsível desde a aplicação. Por isso, é um investimento muito procurado por quem está começando.

Com essa previsibilidade, é mais fácil se planejar. Por exemplo, se o objetivo for comprar um carro, você pode investir e se planejar para alcançar essa meta em alguns anos. Já se for uma casa, você vai investir por um pouco mais de tempo. Quem está ainda mais preparado, pode fazer vários investimentos com objetivos que variam desde o curto prazo até a aposentadoria. Aqui na Órama, as subcontas te ajudam com isso.

Conceitos importantes

Para complementar a explicação do que é a Renda Fixa, vamos destacar alguns conceitos.

FGC

Primeiramente, o FGC, que é o Fundo Garantidor de Créditos. É por causa dele que o risco de investir em renda fixa bancária é baixo.

Não existe “risco zero” quando se trata de investimentos. Porém, certos títulos de renda fixa, especialmente os protegidos pelo FGC, chegam muito perto disso. Para que essa garantia não seja efetuada, seria preciso um cenário bastante estressado, como o colapso da economia. E isso nunca aconteceu no Brasil.

O FGC não é nem um banco, nem uma instituição governamental. Na verdade, é uma entidade privada e independente, mantida por instituições financeiras que fazem aplicações em cima do dinheiro total aplicado nas mesmas. Por isso, é preciso que haja um apocalipse a ponto de o FGC quebrar, porque todos ou diversos bancos precisariam quebrar ao mesmo tempo.

A garantia do FGC é de R$ 250 mil por CPF e por emissor ao ano, acumulando R$ 1 milhão ao final de 4 anos consecutivos.

Outros conceitos importantes se referem às taxas que determinam os rendimentos de alguns investimentos. Algumas das mais importantes são:

CDI

O Certificado de Depósito Interbancário é uma taxa que lastreia as operações entre os bancos. É um dos principais indicadores de rentabilidade em renda fixa.

IPCA

O Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo é o medidor oficial da inflação no Brasil. Ele é calculado pelo IBGE para encontrar a variação de preços no mercado.

Selic

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, e é calculada pela média ponderada dos juros aplicados pelas instituições financeiras.

Existem diversos tipos de títulos de renda fixa, que veremos mais à frente, mas existem três modalidades básicas de acordo com o seu rendimento:

Títulos prefixados

Os títulos prefixados são aqueles em que você já conhece a rentabilidade no momento em que investe. Por exemplo, 10% ao ano. Isso quer dizer que o rendimento será esse, não importa o que aconteça com a economia e com o mercado. Esse tipo de título é o mais seguro e previsível possível, já que não existem surpresas e você pode calcular exatamente o quanto vai resgatar quando a aplicação vencer.

Títulos pós-fixados

Os títulos pós-fixados são aqueles em que o rendimento está atrelado a algum indicador da economia. Pode ser a taxa Selic, o CDI ou qualquer outro. Nesse caso, o título irá pagar um percentual da taxa, como 115% do CDI, por exemplo.

Aqui, não é possível medir o rendimento com toda a precisão, afinal é a própria oscilação do indicador que determina o quanto a aplicação irá render. Eles ainda permitem uma pequena previsibilidade, visto que esses indicadores (Selic, CDI etc) podem ser estimados.

Títulos híbridos

Por fim, existem os títulos que combinam ambas as características, dos títulos prefixados e dos títulos pós-fixados. Uma parte do rendimento é fixa, enquanto a outra é pós-fixada. Por exemplo, se o título paga 5% + IPCA,isso quer dizer que o retorno é sempre 5%, mais a variação do IPCA no período. Esse tipo de título oferece uma proteção contra a inflação, já que este indicador garante que o investimento irá pelo menos seguir este objetivo.

Quais os tipos de investimento em renda fixa?

Vamos ver, então, quais são os títulos de renda fixa mais comuns.

CDB

O CDB é o Certificado de Depósito Bancário. Esse título é emitido por bancos autorizados pelo Banco Central para captar recursos para financiar suas operações. Na prática, é um “empréstimo” que o investidor faz ao banco, recebendo como retorno o montante inicial mais juros. Esse investimento tem a vantagem de ter a garantia do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos.

Letra de Câmbio

A Letra de Câmbio, ou LC, é um título muito semelhante ao CDB. A diferença é que os emissores são instituições financeiras privadas, que costumam ser de porte menor que os bancos, por isso apresentam um grau de risco um pouco maior. Apesar disso, também possuem garantia do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos.

Letra Financeira

A Letra Financeira, ou LF, é semelhante à LC e também tem o objetivo de financiar certas atividades da instituição que a emite. A diferença é que ela demanda um comprometimento um pouco maior, visto que o prazo mínimo é de dois anos, e o dinheiro não pode ser resgatado antes disso. Além disso, também possui garantia do FGC.

LCI e LCA

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI)  é um investimento que também é emitido por bancos autorizados pelo Banco Central, de modo a captar recursos para financiar o setor imobiliário. Como seu objetivo é financiar um segmento de mercado considerado importante, esse investimento é isento do imposto de renda.

O mesmo se aplica à LCA, Letra de Crédito do Agronegócio, que é atrelada às operações do setor agro, e também contam com isenção do imposto de renda.

Tanto a LCI quanto a LCA têm a vantagem de contar com a cobertura do FGC.

CRI e CRA

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são semelhantes às LCIs e LCAs, no sentido de estarem atrelados a setores específicos. A diferença é que eles são emitidos por securitizadoras e são títulos atrelados à dívidas dos setores. Então nesses casos, o investidor se torna credor do(s) endividado(s).

Debêntures

As debêntures são títulos que empresas privadas não financeiras emitem. Assim como o CDB, o objetivo é ajudar o emissor a financiar suas operações. A diferença é que, como esses títulos não estão atrelados a bancos, eles não têm garantia do FGC. O recebimento dos rendimentos por parte do investidor depende da capacidade da empresa de pagar, por isso, é importante se manter atento ao rating, ou a classificação de risco, que determina a qualidade de crédito da empresa emissora do papel.

Existem também as debêntures incentivadas. A única diferença dessa para as outras é que ela é emitida por empresas de um setor considerado chave na economia, geralmente para projetos de infraestrutura. Por causa disso há um incentivo por parte do governo para esse tipo de investimento, através da isenção do imposto de renda.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um título de renda fixa emitido pelo governo. Assim como todos os outros, tem o objetivo de financiar atividades, neste caso, diversas atividades públicas e até mesmo dívidas. Normalmente, esse título pode ser atrelado à taxa Selic, à inflação ou pode ter uma taxa pré-fixada.

Como investir em Renda Fixa?

Para investir em renda fixa, você precisa ter conta em um banco ou em uma corretora ou distribuidora. Na Órama, esse processo é extremamente simples. Confira o nosso passo a passo:

1 – Abra a sua conta: Abrir a conta na Órama é bem fácil, e gratuito. Você não precisa sair de casa, o processo é todo feito de forma online.

2 – Faça a transferência de recursos para a plataforma: Para sua segurança, você deve transferir entre contas vinculadas com o mesmo CPF, via TED ou DOC, ou diretamente entre contas do Itaú e do Bradesco.

3 – Escolha: Agora é hora de encontrar o investimento ideal! Ao finalizar o seu cadastro, você descobre quel é seu perfil de investidor na plataforma. É ele que vai guiar suas escolhas e ajudar a encontrar as melhores opções para você investir. Além disso, existem diversas ferramentas na plataforma para ajudar a simular seu ganho com os investimentos.

4 – Invista: Quando comprar títulos de Renda Fixa você vai utilizar os recursos que transferiu para a sua conta na Órama. Você adiciona o valor que deseja comprar, e entra com a sua assinatura eletrônica para finalizar o processo.

Estabilidade e segurança para começar

Os investidores costumam procurar a renda fixa por causa da sua estabilidade e segurança. É por onde os iniciantes começam, mas esse tipo de investimento faz parte da carteira de muitos investidores. Quem está começando não vai se arriscar a investir em algo mais complexo, como a renda variável, sem ter o conhecimento necessário.

O processo de investimento progride naturalmente: você entende o mais básico antes de avançar, se quiser, para algo mais complexo. Mas é claro que isso não é uma regra. Diversos investidores com um perfil um pouco mais conservador preferem ficar na renda fixa, e isso é uma decisão de cada um.  

O mais importante é você começar a explorar as possibilidades. O dinheiro que fica parado, desvaloriza. Então não deixe o medo ou a falta de conhecimento te impedirem de começar.

Agora que você já conhece a renda fixa, vamos começar? Acesse a plataforma da Órama e confira!

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