Banco Central não espera alterações na inflação e os destaques do dia 01/04

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BRASIL

O Ibovespa fechou o primeiro pregão da semana em alta de 0,67%, voltando aos 96.054,45 pontos, terceiro dia seguido de alta. O dólar foi negociado a R$3,87, queda de 1% no dia.

Nas políticas econômicas adotadas pelo Banco Central, as projeções encontram-se em torno das metas adotadas pelo órgão. A inflação atual está em 3,89% em 12 meses. A perspectiva não é de grandes alterações na inflação para o curto prazo, visto que a meta para 2020 é de 3,8% e para o fim desde ano é de 3,9%. No cenário com taxa Selic constante em 6,50% e taxa de câmbio constante a R$3,85/US$, as projeções para a inflação do Copom situam-se em torno de 4,1% para 2019 e 4,0% para 2020.

O Ministério da Economia divulgou o saldo da balança comercial brasileira para o mês de março de US$4,99 bilhões. Em fevereiro o saldo foi de US$3,67 bilhões. O saldo da balança comercial se dá pela diferença entre as importações e as exportações. Sendo assim, houve melhora no número em relação ao mês anterior, mas não quando comparado ao mesmo mês de 2018, cujo saldo registrado foi de US$ 6,42 bilhões.

Ainda sobre a viagem diplomática de Bolsonaro à Israel, o presidente brasileiro reafirmou nessa segunda-feira que o Brasil terá em Jerusalém um escritório voltado ao comércio, ciência, inovação e tecnologia. É importante a atenção para o fato de a embaixada brasileira continuar em Tel Aviv.

EUA

O S&P500 fechou o primeiro dia de negociações da semana com valorização de 1,16%, a 2.867,19 pontos. O Nasdaq100, que teve alta de 1,35%, registrando a sequência de três altas.

Nos EUA, o PMI Industrial para o mês de março foi divulgado e o resultado foi melhor do que o esperado, saindo de 54,2 para 55,3. O resultado reflete o bom desempenho de atividade industrial no período.

EUROPA

Os mercados europeus abriram em alta, após mais uma votação no Parlamento britânico. Os mercados reagiram de forma positiva aos empecilhos encontrados no Brexit. Para o empresariado, um Brexit sem acordo complicaria os negócios dentro do mercado comum europeu.

Falando de mercados, o índice Eurostoxx50 valorizou 1% no dia. O índice de Londres FTSE100 valorizou 0,52%. E na Alemanha, a alta de 1,37% no DAX30, se deu por conta da divulgação do resultado do PMI.

Em mais uma votação no Parlamento, a primeira-ministra Theresa May vê todos os acordos serem rejeitados por mais uma enxurrada de “não”. Ontem, dia 1º de Abril, o Parlamento votou algumas alternativas para dar prosseguimento ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia, contudo as propostas foram declinadas, mesmo com uma aparente busca de acordo mais suave.

O Parlamento votou que o Reino Unido continuasse no mercado comum, ou na união aduaneira, na qual já estava sendo discutido. Mas dessa vez, votou um novo acordo e este seria para que o povo britânico votasse os termos para o Brexit, no qual perdeu por apenas 3 votos de diferença, 276 a 273.

De acordo com o Goldman Sachs, a economia do Reino Unido teve desaceleração com a possibilidade do Brexit, chegando a perder 2,5% de potencial de crescimento do PIB.

Dólar R$ 3,87 -1,00%
DI  Fut Jan/25 8,64% -10 pbs
Ibovespa 96.054pts +0,67%
S&P500 2.867pts +1,16%

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik

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