Vale no negativo e os últimos destaques

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BRASIL  

 

O Ibovespa apresentou mais um dia de queda na semana. O principal índice da bolsa brasileira caiu 0,83%, a 94.807,85.

O dólar fechou o dia negociado em alta, a R$3,95, com valorização de 0,52%. Já o DI para janeiro de 2025, teve recuo de 3 pbs, a 8,58%. Esta é o sexto recuo em sete dias.

A Vale fechou o primeiro trimestre do ano com prejuízo R$6,4 bilhões. Situação diferente do primeiro trimestre do ano passado, quando o lucro havia sido de R$5,12 bilhões. O principal fator para essa virada no resultado, foi o rompimento da barragem de Brumadinho. De acordo com a empresa, o prejuízo foi de R$19 bilhões. O impacto do rompimento da barragem na Vale foi tão grande que o EBTIDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) pela primeira vez na história da empresa foi negativo, no valor de R$2,79 bilhões.

Ontem foi mais um dia de derrota para o governo de Jair Bolsonaro. O presidente da Câmara Rodrigo passou por cima do acordo com a oposição, governistas e centrão e não colocou a MP870 de reestruturação do governo em votação. A MP pode caducar se não for votada nos plenários da Câmara e Senado até 3 de junho.

Na comissão mista da reforma administrativa foi decidido que o Coaf volta para o ministério da Economia. Essa decisão, entre outras, contrariam o desejo do novo governo e demonstra a falta de articulação política do governo no Congresso, pois não conseguiu aprovar as mudanças na comissão com apenas 25 integrantes.

Hoje o IBGE divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O dado atual é de 0,75%, contudo o mercado espera, na divulgação, uma queda para 0,63%. O índice mede a variação de um conjunto de preços de bens e serviços habituais de uma família durante um determinado período de tempo.

 

INTERNACIONAL


Nos EUA, as bolsa caíram. O S&P500 registrou queda de 0,30%. O índice Nasdaq caiu 0,41%. As manchetes sobre a guerra comercial entre a China e EUA continuam fazendo preços nos mercados.

O esperado ainda é que seja alcançado o acordo entre as duas potências, mas se não acontecer, as tarifas mais altas vão levar à reprecificação dos ativos, reavaliação de riscos, condições financeira mais restritivas, menor crescimento e aumentar a tensão na relação entre EUA e China, que já é complicada.

A China ainda não se posicionou como vai retaliar os EUA contra a imposição de tarifas de sobre os produtos exportados. Provavelmente, também vai aumentar a alíquota para 25% sobre a lista de produtos que importa dos EUA como gás natural, carnes e frutas.

O ouro, que sobe quando o mercado global se depara com um impasse de grandes proporções, está cotado a US$ 1.285.

O Bitcoin avançou pelo 10° dia, a maior sucessão de altas desde 2017, quando teve uma supervalorização chegando a valer US$ 20.000.

As bolsas na Europa e na Ásia operam em alta, mas os futuros das bolsas americanas apontam para queda.

Dólar R$ 3,95 +0,52 %
DI  Fut Jan/25 8,58%   -3 pbs
Ibovespa 94.807 pts -0,83%
S&P500 2.870 pts -0,30%

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik

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