Manifestações contra corte na educação e os últimos destaques

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BRASIL  

Com queda de 0,51% o índice Ibovespa fechou o dia abaixo de 92 mil pontos, a 91.623,44 pontos, chegando a trabalhar abaixo de 91 mil pontos no início do dia.

O dólar, por sua vez, atinge o patamar de R$4,00, com alta de 0,51%.

O agravamento na guerra comercial entre China e EUA e as indecisões referentes às reformas que o Governo tem que aprovar, pesam sobre a pontuação do Ibovespa.

Mesmo com o valor das empresas superior aos preços atuais, nos últimos oito pregões, o Ibovespa teve seis performances negativas. Colocando o índice no menor patamar desde 3 janeiro.

Analisando uma janela de 6 meses, temos uma expressiva queda nos contratos futuros de DI. O contrato com vencimento para janeiro de 2021 saiu de 7,70% em dezembro para 7,04% na última negociação de maio. Já os contratos com vencimentos para janeiro de 2025 saíram de 9,50% em dezembro e estão negociados atualmente a 8,61%. O que nos mostra uma melhora das expectativas, mas ainda precificando as incertezas do futuro.

Estudantes e professores foram às ruas para manifestar contra o contingenciamento das verbas discricionárias das universidades federais e institutos federais de educação tomaram as ruas de cidades de todos os Estados do país nesta quarta-feira.

Em entrevista à Reuters o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a aprovação da reforma da Previdência abrirá espaço para crescimento sustentado entre 10 a 15 anos. Caso as mudanças necessárias não sejam feitas, o Brasil estará fadado ao baixo nível de expansão, dando ênfase para um “buraco negro” fiscal, que impede os investimentos. “Com a Nova Previdência teremos equilíbrio fiscal, retomada de investimentos privados, poupança externa, juros mais baixos”, disse o Ministro.

 

INTERNACIONAL

As bolsas ao redor do mundo tiveram um dia tranquilo. O Nasdaq subiu 1,13%, o S&P500, 0,58% e o Dow Jones, 0,45%. As apostas que o Fed vai cortar a taxa ainda este ano aumentaram.

O EuroStoxx 50 teve alta de 0,54%, subiram também as bolsas da França e da Alemanha.

Apesar das altas, o impasse entre EUA e China começa a tomar maiores proporções, com Trump ameaçando o avanço da tecnologia 5G no mundo, após assinar uma ordem que impede a Huawei e outras empresas chinesas de vender equipamentos para o mercado americano. O porta-voz da ministro das Relações com o Exterior chinês disse que o país tomará as medidas necessárias para defender os interesses legítimos das companhias

Os investidores seguem a procura de ativos que sejam portos seguros. Com isso os títulos do Tesouro americano de 10 anos se valorizaram fortemente, com o yield caindo para 2,36%, o menor patamar desde 2017.

No Reino Unido, a libra esterlina desvalorizou para o menor patamar nos últimos três meses, cotada a US$ 1,2821.  A possibilidade de não se chegar a um acordo para o Brexit vai ficando mais latente.

As bolsas na Ásia fecham em queda, mas os mercados futuros trabalham com viés positivo.

Dólar R$ 4,00 +0,51%
DI  Fut Jan/25 8,61%    +5 pbs
Ibovespa 91.623pts -0,51%
S&P500 2.850 pts +0,58%

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik

*Dados atualizados até o dia 16/05, às 9h.

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