O recuo do PIB e os destaques da semana

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Panorama Semanal de 27 a 31 de maio*

O recuo do PIB brasileiro foi um dos principais fatos da semana, que registrou também
melhoras na expectativa política quanto à aprovação da Reforma da Previdência.

Manifestações populares voltaram a acontecer. A divulgação do PIB americano, bem
como uma maior complexidade envolvendo a disputa comercial entre China e EUA
foram alguns dos destaques internacionais.

O IBGE registrou uma queda de 0,2% do PIB do primeiro trimestre deste ano frente ao
trimestre anterior. Em relação aos primeiros três meses de 2018, houve um alta de
apenas 0,5%.

Após a divulgação dos números – e do aumento em tornos dos debates sobre recessão
– o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo estuda liberar os
saques de contas do FGTS e do PIS/Pasep, com o objetivo de estimular a economia,
depois que a Reforma da Previdência for aprovada.

A informação de que o Banco Central estuda a abertura de contas em dólar no Brasil
também repercutiu na imprensa.

No front político, de modo geral preponderou um clima mais otimista, com a
expectativa de acordos a partir do encontro do presidente Jair Bolsonaro com os
chefes dos outros poderes, a fim de costurar algum consenso e agilizar a Reforma da
Previdência. Na mesma toada, agradou a tramitação, no Senado, da MP 870, que reduz
de 29 para 22 o número de ministérios e que mantém o Coaf no Ministério da
Economia.

Decisões sobre ações, no STF, que definem as privatizações ficaram para semana que
vem.

Manifestações populares no domingo, a favor do governo Bolsonaro, e na quinta-feira,
contra cortes na Educação e contra a Reforma da Previdência, deram o tom polarizado
do país.

Em Manaus, tragédia e crise penitenciária: ataques e assassinatos em massa nas
cadeias.

Lá fora, destaque para o PIB dos EUA, que avançou 2,2% no primeiro trimestre.
Já a guerra comercial entre EUA e China vem se mostrando ainda mais complexa do
que parecia. Esta semana, a China afirmou que não venderá terras raras a quem promover boicotes contra o país.

Nas eleições europeias de 2019, houve a ascensão de partidos identificados com a
chamada onda verde, ofuscando o avanço nacionalista.

No fechamento desta quinta-feira, embalado pelo clima de aprovação da Reforma
(embora algumas propostas alternativas encaminhadas ao Congresso tenham gerado
certa apreensão aos investidores), o Ibovespa encerrou em alta de 0,92%, a 97.457
pontos. O dólar, quase estável, subiu 0,07%, para R$ 3,979.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 31/5, às 9h

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