Copom mantém taxa básica de juros em 6,5% ao ano e os últimos destaques

BRASIL  

O Ibovespa encerrou em alta de 0,90%, aos 100.303 pontos, novo recorde de fechamento.

O Copom manteve a taxa básica de juros em 6,5% ao ano. A decisão veio em linha com a expectativa dos economistas de mercado. “O Comitê enfatiza que a continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”, em nota divulgada após a decisão. O Comitê volta a se reunir nos dias 30 e 31 de julho.

Sérgio Moro deu esclarecimentos no Senado por quase nove horas. No discurso, o ministro fez uma defesa das suas ações como juiz da Operação Lava-Jato, minimizou as mensagens que trocou com o procurador Deltan Dallagnol e acusou diversas vezes o site The Intercept Brasil de “sensacionalismo”.

INTERNACIONAL

Os índices em Nova York encerraram a sessão de quinta-feira novamente no positivo. O S&P 500 teve valorização de 0,95% e registra novo recorde, superando a marca alcançada em abril. O Nasdaq subiu 0,8% e o Dow Jones avançou 0,94%.

O Federal Reserve (Fed, banco central americano) manteve a taxa de juros dos Estados Unidos na faixa de 2,25% a 2,50%. O Fed sustentou que as incertezas continuam altas, sinalizando cortes futuros no custo do dinheiro, de até 0,5 ponto percentual durante o restante do ano, ao responder a uma maior incerteza econômica e queda na inflação. A autoridade monetária dos Estados Unidos disse que “irá agir da forma apropriada” para sustentar a expansão econômica que está prestes a completar dez anos. Enquanto as novas projeções econômicas mostraram que as visões de crescimento e desemprego foram praticamente mantidas, a inflação prevista pelo FED ficou em 1,5% no ano, ante 1,8% projetado em março.

O rendimento dos títulos do Tesouro americano de 10 anos caíram abaixo de 2% pela primeira vez desde novembro de 2016 e o dólar caiu ao nível mais baixo desde janeiro. O ouro avançou, cotado acima de US$ 1.400.

O Senado do México aprovou por ampla maioria o novo acordo comercial com os Estados Unidos e o Canadá, o USMCA, tornando-se o primeiro dos três parceiros a ratificar o pacto destinado a substituir o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).

O MSCI Mercados Emergentes subiu 1,6%, o nível mais alta nas últimas seis semanas.

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik

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