Ibovespa encerrou com leve alta de 0,05% e os últimos destaques

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BRASIL  

O Ibovespa encerrou com leve alta de 0,05%. Após ultrapassar 100.000 pontos, na expectativa da aprovação da reforma da Previdência, o mercado deve aguardar novos fatos para continuar avançando. A votação na comissão especial, última etapa antes de enviar o texto para a aprovação no plenário da Câmara dos Deputados, é esperada para esta semana. 

A valorização de destaque no dia foi Suzano ON, que subiu 2,25%. Os papéis da Braskem subiram 1,89%

 O governo apresentou ontem as diretrizes para a abertura do mercado de transporte e distribuição de gás natural no país e espera que a medida ajude na redução do preço. A medida tem como objetivo a quebra de monopólio da produção e distribuição. Pelo acordo, a Petrobras deverá se comprometer a vender distribuidoras e transportadoras de gás natural e abrir mão da exclusividade de uso da capacidade dos dutos. Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, disse que é difícil fazer previsão quanto ao preço, uma vez que este será regulado pelo mercado, mas a expectativa é que em dois ou três anos o preços do gás tenha uma forte redução. 

Após 17 semanas seguidas de revisões negativas da projeção do PIB pelo boletim Focus, o subsecretário de Política Fiscal afirmou que irá rever sua projeção.  A última projeção do mercado foi feita há vários meses e está em 1,6%, bastante desalinhada com os 0,87% previstos pelo mercado na última pesquisa Focus. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia declarou que “Ninguém está querendo suprimir o papel do presidente da República nem suas prerrogativas”. A afirmação é uma uma clara resposta ao presidente Jair Bolsonaro, que, no fim de semana, afirmou que o Legislativo quer que ele seja “uma rainha da Inglaterra”.

O dólar se manteve estável a R$ 3,82.

INTERNACIONAL

As bolsas americanas oscilaram sem direção única. O S&P500 teve ligeira desvalorização de 0,17%, enquanto o Dow Jones encerrou com alta de 0,03%.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva impondo novas sanções financeiras a líderes iranianos.  As sanções bloqueiam bilhões de dólares em ativos iranianos, aumentando ainda mais a pressão contra o país em meio à escalada de tensões no Oriente Médio.

O mercado está em compasso de espera pela aproximação entre China e Estados Unidos no encontro do G-20, a partir de sexta-feira. O investidor aguarda por uma solução para os conflitos comerciais ainda em aberto entre as duas economias. Vale lembrar que esse foi o principal motivo para frear a busca pela renda variável globalmente ao longo do primeiro semestre.

Nesta manhã, os movimentos nas bolsas na Ásia são mistos. Na Europa e os futuros dos EUA operam em queda.

Em modo de espera, o mercado tem buscado proteção no ouro, que já subiu para o maior nível dos últimos seis anos, cotado a US$ 1.427, e na moeda japonesa, o iene, negociado a 107,06 por dólar, atingindo o maior patamar desde janeiro. O rendimento dos títulos do Tesouro americano de 10 anos testaram novamente a marca de 2%. 

Dólar R$  3,825 +0,08%
DI  Fut Jan/25 7,23%     +1 pbs
Ibovespa 102.062 pts +0,05%
S&P500 2.945 pts -0,17%

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik

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