Salário mínimo nacional aumentará para R$ 1.040 em 2020 e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO

Com o cenário externo menos tenso e as pautas de reformas domésticas se encaminhando, o Ibovespa avançou 1,30% e fechou em 104.115 pontos. O dólar comercial  encerrou o dia em baixa de 1,20%, a R$ 3,9271. Nesse contexto, o DI para janeiro de 2025 caiu para menor patamar de juros em quase um mês a 6,83%, no fim da sessão regular.

Com a Reforma da Previdência no Senado, o relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse: “tenho condições para, no máximo, ao final de três semanas, entregar o relatório”. O texto que veio da Câmara deve ser aprovado como está e mudanças adicionais devem tramitar em uma PEC paralela. (Valor)

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa em R$ 1.040 o salário mínimo nacional em 2020. O valor não representa ganho real em relação ao salário mínimo deste ano, de R$ 998. (UOL)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve anunciar na próxima semana a reforma tributária do governo. O projeto terá três tripés: mudanças no Imposto de Renda, desoneração da folha de pagamento e criação de um imposto sobre valor agregado (IVA) e deve mesclar as diferentes propostas em tramitação no Congresso.(Valor)


OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL

Com o sinal de que a China não deve conduzir uma desvalorização do yuan de forma excessiva, o S&P 500 encerrou a sessão com ganhos de 1,88%, aos 2.938 pontos. 

O Uber divulgou prejuízo trimestral de 5,2 bilhões de dólares. O preço das ações da gigante de chegou a registrar queda de 11% nas ações no after market. Dara Khosrowshahi, CEO, disse que espera que as perdas recuem nos próximos dois anos. Depois do IPO frustrante em maio, os investidores estão se questionando por quanto tempo realmente a companhia vai ficar no vermelho. (Bloomberg)
 

Na guerra comercial entre China e EUA, a desvalorização cambial pode ser uma bomba atômica, como sugere o El País, Mas fazendo uso da analogia de forma mais ampla, como a destruição mútua é assegurada em qualquer lógica de escalada nuclear, a bomba serve para não ser usada. A estratégia de dissuasão é o que move os países a apenas mostrarem que tem o armamento. A China tem mais de um trilhão de dólares em títulos da dívida americana. Cabe aos EUA querer comprar uma guerra cambial com o seu próprio credor.

No mundo existem mais de 15 trilhões de dólares (60 trilhões de reais) em títulos com retornos negativos. Contudo, em menos de três meses, esse montante era de 10 trilhões de dólares. Calcula-se que um quarto do mercado global de bonds esteja em títulos desse tipo. Essa rápida evolução é assustadora por normalizar o  fenômeno de se pagar para emprestar dinheiro. Além do risco moral de taxas negativas incentivarem um endividamento insustentável dos governos. (CNBC)

A crise na Venezuela ganha mais um capítulo. O governo do presidente, Nicolás Maduro, não enviou representantes para a negociação com opositores, que estava marcada para ontem e hoje, em Barbados. O motivo alegado por Maduro foi o fato de a oposição, ter participado da adoção de uma série de medidas contra o governo venezuelano. A mais relevante dessas medidas envolve uma ordem executiva assinada por Trump que confiscou todos os bens do governo venezuelano que estejam nos EUA ou passem por instituições financeiras americanas. Maduro colocou fim ao único canal de diálogo formal que ainda existia entre governo e oposição. (Nexo)

 
Nesta manhã, as bolsas seguem sem direção definida na Ásia e operam no vermelho na Europa, assim como os futuros dos índices de Wall Street, que apontam para o negativo. 

 


RESUMO DOS MERCADOS

Dólar Comercial

R$ 3,9271

1,20%

DI  Fut Jan/25

6,83%

-5 bps

Ibovespa

104.115 pts

1,30%

S&P500

2.938 pts

1,88%


ÓRAMA NAS MÍDIAS

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