Chega ao fim o encontro de cúpula do G7 e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO

Em um dia de respiro da guerra comercial entre China e EUA, a polêmica em relação à Amazônia se soma às tensões internacionais e o Ibovespa fechou em queda de 1,27%, a 96.429 pontos. O dólar comercial teve alta de 0,29%, sendo cotado a R$ 4,1369. O DI para janeiro/2025 subiu de 6,94%, no ajuste anterior, para 7,05%, no fim da sessão regular desta segunda-feira.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou os questionamentos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro sobre os dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) acerca do desmatamento na Amazônia. “Quando ele questionou os dados do Inpe, ele gerou uma insegurança nos parceiros comerciais brasileiros”. (Poder 360)

O autor do projeto da reforma tributária na Câmara, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), afirmou que as mudanças no sistema tributário abrirão espaço para um incremento no poder de compra da população de 20% em dez anos. (Valor)

Como fica o Brasil em meio a guerra comercial entre China e os EUA? Os países que protagonizam essa disputa são os nossos principais parceiros comerciais. Nos primeiros sete meses de 2019, a China foi responsável por 27,9% das exportações brasileiras, já os EUA compraram 13,4% de tudo que o Brasil, Na comparação com o mesmo período em 2018, o montante comercializado do Brasil para a China caiu 1,5% enquanto as exportações brasileiras aos EUA subiram 11,96%. (Nexo)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL

O potencial de distensão nas negociações comerciais com a China fez com que o S&P 500 reagisse positivamente fechando em alta de 0,97% aos 2.883 pontos

A guerra comercial teve uma aliviada na segunda com o anúncio do Donald Trump de que a China haveria expressado o desejo de retomar as negociações bilaterais. Contudo, as bolsas na Ásia já estavam fechadas quando o presidente Trump fez a sua a declaração, o yuan atingiu sua cotação mais baixa em 11 anos em relação ao dólar. (El País)

O atrito entre os presidentes do Brasil e da França aumentou no final de semana. No sábado, Bolsonaro comentou um post no Twitter, que fazia um piada de mal gosto comparando as primeiras damas. O presidente da França, Emmanuel. Macron respondeu com: “Como tenho uma grande amizade e respeito pelo povo brasileiro, espero que eles rapidamente tenham um presidente que se comporte à altura”. (Poder 360) Em rápida entrevista transmitida pelo YouTube, na segunda-feira, o Presidente do Brasil comenta, ao questionar a capa do jornal O Globo, que os franceses teriam interesses econômicos em “ajudar” o Brasil na questão da Amazônia.

Na segunda, teve fim o encontro de cúpula do G7, grupo formado por chefes de Estado e de governo de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Os três dias de reuniões foram marcados por debates sobre meio ambiente, tendo o Brasil no centro das discussões, sobre a guerra comercial em curso entre os EUA e a China; e sobre as tensões nucleares com o Irã e contou com a presença do ministro das Relações Exteriores do país Mohammad Javaf Zarif. (Nexo)

Nesta manhã, as bolsas na Ásia subiram, mas fecharam em nível mais baixo do que atingiram durante a sessão, conforme o humor do mercado foi murchando com relação ao andamento do debate comercial. Na Europa e os futuros dos índices de Nova Iorque estão de lado.

RESUMO DOS MERCADOS 

Dólar Comercial R$ 4,1369 0,29%
DI  Fut Jan/25 7,05%  11 bps
Ibovespa 99.429 pts -1,27%
S&P500 2.883 pts 0,97%

 

 

 

ÓRAMA NA MÍDIA

A venda de reservas cambiais pelo Banco Central, pode fazer parte de uma engenharia financeira que permite a economia de alguns bilhões para o Brasil. Na coluna dessa segunda-feira no Valor Investe, o Economista da Órama e Prof. Alexandre Espírito Santo, trata desse tema. Entenda melhor!

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