Melhora nas relações comerciais entre China e EUA e os destaques da semana

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Panorama Semanal de 9 a 13 de setembro*

Uma possibilidade de melhora nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, bem como a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que não haverá a volta da CPMF – após a demissão do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra – foram duas das notícias de maior repercussão no noticiário da semana. Novas medidas de estímulos pelo Banco Central Europeu também influenciaram o cenário e a cotação do dólar, que cedeu.

O presidente Bolsonaro, que se recupera bem da cirurgia por que passou no domingo, descartou a volta da CPMF ou de qualquer imposto similar. Ele fez esta declaração, via Twitter, após a demissão de Cintra, que estava à frente da proposta de criar um imposto para saques e depósitos, no âmbito da Reforma Tributária.

Começou nesta sexta-feira o saque das contas ativas e inativas do FGTS com a liberação de até R$ 500 por conta ativa ou inativa.

O IBGE divulgou dados do setor de Serviços, que cresceu 0,8% em julho, a terceira alta mensal este ano.

Na linha das polêmicas, a desta semana veio de Carlos Bolsonaro, filho do presidente. Segundo ele, o Brasil não terá transformação rápida via democracia. Carlos, que se licenciou da Câmara Municipal do Rio, negou que a declaração foi uma crítica ao regime democrático. O assunto tomou as redes sociais. 

Lá fora, após a China ter divulgado uma lista com 16 categorias de produtos importados dos EUA que terão isenção de sobretaxas, o governo americano, por sua vez, adiou, de 1º para 15 de outubro, a elevação das tarifas sobre US$ 250 bilhões de importações chinesas. A ampliação do prazo pode ser uma brecha para negociações entre as duas maiores potências mundiais.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) lançou medidas de estímulos, com corte nos juros para -0,5% ao ano, além de anunciar a compra de ativos, num total de 20 bilhões de euros mensais para a economia da região.

Na novela Brexit, mais um capítulo. Foi aprovada uma medida determinando a extensão do prazo para a saída do Reino Unido da União Europeia, caso não se chegue a um acordo até o dia 19 de outubro. A decisão representou mais uma derrota para o primeiro-ministro Boris Johnson, além da negativa para que sejam realizadas novas eleições gerais. O Parlamento está suspenso até o dia 14 de outubro.

Na geopolítica, Trump cancelou as conversas com líderes do Talibã e o presidente afegão, após o grupo ter assumido a responsabilidade por um atentado terrorista que matou um soldado americano, além de 11 pessoas em Cabul. Em meio a essa questão, Trump demitiu John Bolton, conselheiro de segurança, com quem tinha discordâncias não só a respeito do Afeganistão, mas também sobre o Irã e a Coreia do Norte.

E houve um aumento da tensão no Oriente Médio. Em campanha eleitoral, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que pretende anexar partes da Cisjordânia. Netanyahu também afirmou esta semana que o Irã estava desenvolvendo armas nucleares em um local secreto. 

No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,89% aos 104.370 pontos. Já o dólar fechou em queda de 0,11%, cotado a R$ 4,059.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 13/9, às 8h30.

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