Acordo sobre Brexit é anunciado e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

A melhora na percepção de risco, capturada pelo câmbio e principalmente, pelos juros futuros, impulsionou o índice da bolsa brasileira que também foi catalisado pela perspectiva de privatização da Eletrobrás. O Ibovespa fechou o pregão aos 105.423 pontos, próximo da máxima histórica, subindo 0,89%. O dólar comercial recuou 0,25%, sendo vendido a R$ 4,1535. E com a possibilidade dos juros no Brasil caírem ainda mais no final deste ano e início do próximo ano, as taxas dos contrato do DI cederam em todos os vértices. O DI para janeiro de 2025 passou de 6,32% para 6,23%.

A preparação da Eletrobrás para a privatização ganhou um traçado mais definido. Um  aumento de capital de até R$ 10 bilhões, com subscrição privada, foi aprovado pelo conselho de administração da empresa mas ainda precisa ser apreciado em assembleia geral extraordinária (AGE). Com essa informação divulgada em teleconferência com analistas e investidores, as ações tanto ordinárias quanto preferenciais fecharam em alta de mais de 4%. (Valor)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

As incertezas sobre o acordo comercial com a China se somaram ao consumo mais fraco do que o esperado nos EUA, contribuindo para que o S&P 500 fechasse aos 2,989.69  pontos, uma queda de 0.20%.

As vendas no varejo dos EUA registraram o primeiro declínio em sete meses, sugerindo que o principal pilar do crescimento econômico americano poder estar começando a ficar instável.  O valor das vendas totais caiu 0,3% em setembro em relação ao mês anterior, após um aumento revisado de 0,6%. A mediana estimada em uma pesquisa da Bloomberg era de avanço de 0,3%. O contexto atual potencialmente reforça o argumento que Federal Reserve poderia conduzir um terceiro corte seguido nas taxas de juros. (Bloomberg)

O Livro Bege, que reúne as informações recebidas das empresas americanas, foi divulgado pelo Fed. A conclusão do relatório foi que a economia dos EUA expandiu-se, mas em um ritmo de leve a modesto desde o relatório anterior. As justificativas se relacionam com as tensões comerciais persistentes e crescimento global mais lento, que pesaram sobre a atividade. (Federal Reserve)

A Grã-Bretanha e a União Europeia anunciaram ter chegado a um acordo sobre o Brexit. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ainda tem dever de casa para garantir que seu governo e o Parlamento aprovem o plano até sábado, se quiser evitar solicitar à União Europeia uma nova extensão do prazo limite.  Todavia, em nota, o partido da Irlanda do Norte, que tem sido o entrave para a aprovação do Brexit, já informou não apoiar o acordo. (BBC Brasil

Nesta manhã, a libra esterlina se valoriza, negociada a US$ 1,2877. Na Europa, as bolsas operam no positivo e os futuros dos índices de Wall Street apontam para um dia de alta. Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção definida.

RESUMO DOS MERCADOS  

Dólar Comercial R$ 4,1535 – 0,25%
DI Fut Jan/25 6,23% – 9 bps
Ibovespa 105.423 pts 0,89%
S&P 500 2.989,69 pts -0,20%
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