Redução da taxa Selic e os destaques da semana

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Panorama Semanal de 28 de outubro a 1º de novembro*

A decisão do BC de reduzir a Selic para 5% ao ano – com indicação de outro corte ainda este ano – teve importante espaço no noticiário brasileiro, bem como a polêmica gerada em torno de declaração dada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, na quinta-feira, sobre a possibilidade de um novo AI-5, “se a esquerda radicalizar”. 

A fala gerou reações de várias instituições e entidades, de representantes de partidos políticos, Legislativo, Judiciário e da sociedade civil. No fim do dia, Eduardo Bolsonaro pediu desculpas e disse que houve “interpretação deturpada”. O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que “quem quer que seja que fale em AI-5 está sonhando”.

Em outra frente envolvendo o nome do presidente, o MP-RJ disse que o porteiro do condomínio de Bolsonaro mentiu ao citar seu nome no caso Marielle.

No Congresso, as próximas discussões devem girar em torno da Reforma Administrativa, que mexe na estabilidade de novos servidores, altera carreiras e salários iniciais. O pacote dos cortes de incentivos fiscais também está no foco da equipe econômica. 

O desemprego no país, de acordo com divulgação do IBGE, ficou estável em 11,8% no terceiro trimestre, totalizando 12,5 milhões de pessoas.

O óleo que polui a costa nordestina continua sem origem conhecida – gerando protestos – e ainda está se espalhando. Esta semana chegou a destinos turísticos da Bahia.

No cenário internacional, a principal notícia foi a morte do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em operação dos Estados Unidos na Síria.  

Nos Estados Unidos, foi aprovado, pela Câmara, o prosseguimento do inquérito que pode resultar na abertura do impeachment contra o presidente Donald Trump. A decisão estipula as regras do processo.

No Reino Unido, o Parlamento deu sinal verde para a realização de eleições antecipadas em dezembro. O primeiro-ministro Boris Johnson aposta em um fortalecimento de seu partido para liderar o Brexit em 31 de janeiro.

Na América do Sul, destaque para a eleição de Alberto Fernandez na Argentina. A vitória foi criticada pelo presidente Bolsonaro, o que causou mal-estar entre os países. No Chile, seguem os protestos populares, apesar da troca de ministros e anúncios de pacotes “sociais”. O presidente Sebastian Piñera decretou estado de emergência no país.

A volta de incertezas quanto a um acordo entre EUA e China sobre as tarifas de importação afetaram os índices do mercado financeiro. O Ibovespa, no pregão desta quinta-feira, fechou em queda de 1,1%, a 107.219 pontos. O dólar comercial, por sua vez, encerrou em alta de 0,55%, cotado a R$ 4,007. 

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 1/11, às 9h.

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