Payroll supera a expectativa dos economistas e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

Dados melhores do que os esperados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e conversas sobre a disputa comercial com China impulsionaram as bolsas pelo mundo. O Ibovespa fechou em alta de 0,91%, aos 108.196 pontos, após marcar uma nova máxima intradiária de 108.496 pontos. Na semana, a alta foi de 0,77%. A cotação do dólar comercial fechou aos R$ 3,9938, em queda de 0,40% e nos últimos 5 pregões acumulou leve queda de 0,35%. A taxa do DI para janeiro de 2025 recuou de 6,03% para 5,96% na sexta-feira, uma redução de 11 pontos base na semana.

O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da IHS Markit para a indústria brasileira recuou de 53,4 em setembro para 52,2 em outubro (mantendo-se acima da marca de 50, significa que houve expansão da atividade industrial). (Valor)

A Polícia Federal identificou que o responsável pelo vazamento de petróleo na costa do Nordeste foi o navio mercante grego Bouboulina, da empresa Delta Tankers. (Poder 360)

Aconteceu em São Paulo, o Quarto Fórum de Mídia dos BRICS. Em meio à polêmica das fake news, as agências de mídia do BRICS concordaram em fortalecer a cooperação e trabalhar em conjunto para obter uma voz compatível com o status dos seus países na opinião pública internacional e salvaguardar efetivamente os direitos e interesses de desenvolvimento dos países do BRICS. Foi ainda elaborado um plano de ação para criação de uma plataforma digital unificada para os países do BRICS, a fim de verificar a autenticidade das notícias. (Xinhua)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

Em três dos últimos cinco pregões nos EUA, o S&P 500 registrou recordes de fechamento. Na sexta-feira, o índice teve alta de 0,97% aos 3.066,91 pontos e na semana a alta acumulada foi de 1,47%.

O Payroll, relatório de emprego dos Estados Unidos, indicou a criação de 128 mil vagas de trabalho em outubro, número que superou a expectativa dos economistas e é consistente com uma manutenção do pleno emprego no mercado de trabalho americano.  A taxa de desemprego está em 3,6%. (Bloomberg)

O vice-primeiro-ministro chinês Liu He, após convite dos EUA, conversou com o representante comercial dos EUA Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro Steven Mnuchin, na sexta-feira. De acordo com a declaração sobre esse telefonema, os dois lados conduziram discussões “sérias e construtivas” sobre como abordar adequadamente suas principais preocupações e chegaram a um consenso sobre os princípios. Os dois lados também discutiram os arranjos para as próximas consultas. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, disse ainda que as consultas comerciais China-EUA estão progredindo sem problemas e os dois lados continuarão com seu trabalho conforme planejado. Essas declarações amenizaram a tensão do mercado acerca da assinatura do acordo.  (China Daily)

A China garantiu a aprovação da Organização Mundial do Comércio para impor US$ 3,6 bilhões em sanções contra os EUA, em um caso que antecede a guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo, mas pode adicionar uma camada de tensão às negociações em andamento. (Bloomberg)

A Espanha decidiu aceitar o desafio de sediar a COP25 em Madri, faltando um mês para o evento. Essa oferta feita pelo presidente espanhol, Pedro Sánchez, veio após o anúncio do Chile de que não receberia mais os eventos internacionais previamente marcados no país. Santiago, nas últimas semanas está com as ruas dominadas pelas manifestações que já resultaram em quase 20 mortes e centenas de feridos. (El País)

A estatal petroleira Aramco confirmou o plano de listar as ações da companhia na bolsa de Riade, capital da Arábia Saudita. O IPO deverá ser o maior do mundo e, conforme analistas financeiros da Bloomberg, a companhia é avaliada em US$ 1,2 trilhões. O príncipe Mohammad bin Salman deseja diversificar a economia do país na próxima década. O programa Visão 2030 inclui mais energia solar, utilizando o vasto deserto do país. (BBC)

As bolsas fecharam em alta de mais de 1% na China, após Trump sinalizar, no domingo, a jornalistas na Casa Branca, que um acordo será assinado assim que finalizado, possivelmente em algum lugar nos EUA, após o cancelamento da cúpula no Chile. Na Europa, as bolsas avançam também, assim como os futuros das bolsa de Nova York apontam para um dia positivo.

RESUMO DOS MERCADOS 

Dólar Comercial  R$ 3,9938 -0,40%
DI Fut Jan/25 5,96% -7 bps
Ibovespa 108.196 pts +0,91%
S&P 500 3.066,91 +0,97%
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