Ameaça de sobretaxa nas exportações de aço e alumínio e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

Os dados positivos da China, impulsionaram o principal índice da bolsa brasileira, mesmo com a ameaça do presidente dos Estados Unidos de sobretaxar nossas exportações de aço e alumínio. O Ibovespa encerrou o pregão em alta 0,64%, a 108.927 pontos. O dólar PTAX fechou cotado a R$ 4,2261, com leve alta de 0,05% na venda. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 registrou nova alta de 5 pontos-base, a 6,56%.

Apesar do aparente pouco impacto nos mercado na segunda-feira, o governo federal reagiu ao anúncio do presidente americano Donald Trump de aumentar as tarifas de importação do aço e alumínio do Brasil. Em nota conjunta, os ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informaram que o Planalto “já está em contato com interlocutores em Washington” para tratar do assunto. (Poder 360)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

Perspectivas piores sobre o progresso do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China e dados fracos da indústria americana resultaram em um dia de quedas dos índices de Nova York. O S&P 500 terminou a sessão em desvalorização de 0,86%, aos 3.113,87 pontos.

Logo pela manhã da segunda-feira, o presidente Donald Trump publicou no Twitter que Brasil e Argentina estariam desvalorizando massivamente suas moedas, o que não seria bom para os agricultores americanos. Como resposta anunciou que taxaria as exportações de alumínio e aço desses países. Trump ainda aproveitou o tweet para pressionar novamente o Fed a reduzir mais a taxa de juros, com o argumento que o dólar forte prejudica os exportadores americanos.

A Bloomberg, contudo, publicou uma matéria apontando que não há evidências de que esses países tenham intencionalmente reduzido o valor de suas moedas. Pelo contrário, Brasil e Argentina lutam para impedir desvalorizações mais acentuadas. O problema é que o aumento da competição global (e não apenas a guerra comercial com a China) somado ao dólar valorizado, de fato, impactam negativamente os exportadores americanos. (Bloomberg)

O setor industrial americano reportou dados mais fracos do que o esperado em novembro. O índice ISM recuou de 48,3 para 48,1, indicando o encolhimento da atividade. No contexto de disputa comercial e redução na demanda, o recuo no indicador não desperta grandes preocupações, mas requer atenção. (ISM)

Sem novidades nesta manhã, as bolsas em Hong Kong e Japão fecharam em queda, se ajustando aos movimentos de ontem. Na Europa, as bolsas operam sem direção definida. Nos Estados Unidos, os futuros de Wall Street apontam para outro dia negativo. Os preços do petróleo avançam levemente, com o WTI cotado a US$ 56,12. O ouro é negociado a US$ 1.476.

RESUMO DOS MERCADOS 

Dólar PTAX R$ 4,2261 + 0,05%
DI Fut Jan/25 6,56% + 5 bps 
Ibovespa 108.927 pts + 0,64% 
S&P 500 3.113,87 pts – 0,86%

ÓRAMA NA MÍDIA

A coluna do Economista Alexandre Espírito Santo dessa semana no Valor Investe é dedicada explicar as características que ajudam a formar um profissional competente do mercado financeiro. Vale a leitura!

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