Trump anuncia medidas de política fiscal e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

As medidas de política fiscal anunciadas por Donald Trump e também de estímulos na Europa, ajudaram na recuperação do mercado de ações nos EUA depois da segunda de fortes perdas. O mercado brasileiro também respondeu com o Ibovespa registrando alta de 7,14%, a maior em 11 anos, aos 92.214 pontos. O dólar PTAX cedeu 1,45%, cotado a R$ 4,6693 na venda. No mercado de juros, os contratos de DI com vencimento de janeiro de 2025 recuou 20 pontos-base a 6,20%.

No Brasil o número de casos confirmados de coronavírus subiu para 34. O estado de São Paulo conta com 19 infectados e o do Rio de Janeiro registrou 8 casos. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 893 casos suspeitos e 780 descartados (Poder 360)

No cabo de guerra entre Executivo e Legislativo, após a aprovação de um dos projetos de lei que regulamentam a execução do orçamento impositivo, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, a sessão foi suspensa em razão do baixo quórum.  Em votação simbólica, apenas os votos contrários de três senadores foram registrados em separado. Os projetos de lei que dividem os R$ 30 bilhões das emendas de relator entre Congresso e governo e as regras para a ordem de prioridade dos parlamentares na execução de parte das emendas, enviados na semana passada, serão votados nesta quarta-feira. (UOL)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

As medidas de política fiscal anunciadas por Donald Trump ajudaram na recuperação do mercado de ações nos EUA, depois da segunda de fortes perdas. Na terça, o S&P 500 recuperou 4,94% aos 2.882,23 pontos. 

O presidente Donald Trump e seus principais assessores se reuniam com os republicanos na tentativa de chegar a um acordo sobre um conjunto de medidas para aliviar a pressão na economia causada pelo surto de coronavírus. O secretário do Tesouro Steven Mnuchin e Larry Kudlow, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, juntaram-se aos republicanos do Senado para avaliar se há apoio suficiente para um corte nos impostos sobre as folhas de pagamento entre outras medidas de estímulo. Os impostos que estão sendo analisados para cortes são aqueles que se destinam à Seguridade Social e ao Medicare, sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos EUA. Os legisladores de ambas os partidos, contudo, expressaram certo ceticismo sobre a capacidade de aprovação dessas medidas. (WSJ)

A Arábia Saudita disse na terça-feira que elevará a oferta de petróleo a um recorde em abril, aumentando as apostas em um impasse com a Rússia e rejeitando efetivamente a sugestão de Moscou para novas negociações. Segundo especialistas, a Arábia Saudita precisa de um preço do petróleo de cerca de US$ 80 para equilibrar seu orçamento, mas tem reservas em dinheiro e a capacidade de tomar empréstimos para lidar com uma queda de preço no momento. A Rússia precisaria que o preço estivesse entorno de US$ 42 o barril para equilibrar suas finanças, mas também possui grandes reservas de caixa que pode recorrer. (Reuters)

A agência de risco Fitch publicou alguns relatórios analisando os impactos do surto de coronavírus e da queda nos preços do petróleo no países do Oriente Médio. A agência elencou que uma forte queda nos preços do petróleo aumenta as pressões de classificação dos países exportadores de petróleo do Oriente Médio e da África (MEA), principalmente para àqueles com finanças públicas e externas vulneráveis, Uma queda no turismo, enfraquecendo a demanda por exportações não petrolíferas e a volatilidade financeira associada à epidemia de coronavírus também podem pressionar as métricas de classificação na região. Um destaque especial foi dado aos países que possuem câmbio fixo atrelado ao dólar, como é o caso da Arábia Saudita. Apesar do Reino Saudita possuir reservas consideráveis, caso a queda dos preços não venha acompanhada por um aumento no volume de receita de exportações, sua economia pode ficar fragilizada e a Fitch pode revisar a classificação de risco do crédito sobrerano do país. (Fitch)

Nesta manhã, as bolsas fecharam em queda na Ásia. Porém, na Europa, avançam mais de 1,5%, em movimento de ajuste à forte alta das bolsas nos EUA, ontem. Os futuros de Wall Street recuam em torno de 2%, pois não parece que vai ser trivial aprovar as medidas de estímulos que a administração Trump anunciou para combater os impactos negativos na economia por causa do coronavírus. 

O preço do petróleo tipo Brent volta a cair 3%, cotado a US$ 36,29.

RESUMO DOS MERCADOS 

Dólar PTAX R$ 4,6693 – 1,45%
DI Fut Jan/25 6,20% – 20 bps 
Ibovespa  92.214,47 pts  + 7,14%
S&P 500 2.882,23 pts  + 4,94%
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