Mal estar diplomático com a China e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

O rumor de demissão do Ministro da Saúde, conteve a disparada do Ibovespa, mas mesmo assim, o índice conseguiu registrar ganhos de 6,52%, aos 74.072 pontos. O dólar PTAX era cotado, na venda, a R$ 5,2471, em queda de 0,99%. No mercado de juros, o DI para janeiro de 2025 recuou 18 pontos-base sendo negociado à taxa de 7,0%.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou na noite de ontem que segue no cargo. Durante o dia, houve muita especulação sobre a permanência do ministro na pasta visto a divergência crescente a respeito da condução da pandemia. Mandetta disse que suas gavetas chegaram a ser esvaziadas e pediu paz para podermos juntos enfrentar o inimigo do coronavírus. (O Globo)

O mal estar diplomático com a China, dessa vez protagonizado pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi notícia inclusive em veículos internacionais como a Bloomberg. Durante o final de semana o ministrou postou um tweet – posteriormente apagado – no qual por meio de um quadrinho do Cebolinha zombava do sotaque chinês e sugeria que Pequim estava se aproveitando da crise para realizar um plano de dominação mundial. Em entrevista à Rádio Bandeirantes na segunda-feira, o Weintraub reiterou que a China teria retido informações sobre o vírus e “correram para construir respiradores, que agora estão vendendo para um mundo que está desesperado por eles”. (Folha)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) vedou de maneira temporária a distribuição por instituições financeiras de dividendos ou juros sobre capital próprio acima do mínimo obrigatório previsto em estatuto social. (Valor)

Sem consenso sobre o texto, o Senado Federal deverá votar a PEC (proposta de emenda à Constituição) do “Orçamento de guerra” só na próxima segundo-feira. (Poder 360)

Relatório Focus do Banco Central mostrou uma forte revisão na projeção dos economistas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. A expectativa mediana caiu de -0,48% para -1,18%. É a oitava queda consecutiva. 

No Brasil, ao todo são 12.056 casos confirmados e 553 óbitos. A taxa de letalidade subiu mais ainda e está em 4,6%. (Painel Coronavírus)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

Os sinais de sucesso nos esforços de contenção da pandemia do novo coronavírus, impulsionaram as bolsas americanas e o S&P 500 registrou forte alta de 7,03% aos 2.663,68 pontos.

No mundo, o número de casos confirmados chega a 1.359.398 e 75.945 mortes. Os EUA concentram 368.448 dos infectados com 10.993 óbitos. (Johns Hopkins). Contudo, as medidas de lockdown pelo mundo estão, a princípio, mostrando uma desaceleração principalmente no número de mortes. Embora isso seja uma boa notícia em si, o possível achatamento da curva é melhor do que o aumento acelerado.

Enquanto países europeus tiveram um dia mais aliviado, no Reino Unido a crise ganhou outro patamar. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de 55 anos, que está com coronavírus foi transferido para uma unidade de terapia intensiva na segunda-feira, depois que seus sintomas pioraram. (Reuters)

O bom humor segue pelo segundo dia na semana, com as notícias de desaceleração da dispersão do coronavírus nos principais epicentros do mundo. A China não relatou nenhum caso no dia, desde que começou a divulgar os números de infectados em janeiro. As bolsas fecharam em alta na Ásia e avançam mais de 3% na Europa. Os futuros dos índices de Nova York também estão em campo positivo. O ouro está sendo negociado a US$ 1.707 a onça.

Dólar PTAX R$ 5,2471 – 0,99%
DI Fut Jan/25 7,01% – 18 bps 
Ibovespa  74.072 pts  + 6,52%
S&P 500 2.663,68 pts + 7,03%
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