14 dúvidas de investidores durante a crise do coronavírus

Compartilhe o post:

Head comercial da Órama, Hugo Azevedo, ajuda a responder às principais perguntas dos seguidores em programação especial promovida pela plataforma de investimentos para analisar os impactos da pandemia na economia.

A pandemia do coronavírus vem gerando uma série de dúvidas nos investidores. O que faço com minha reserva de emergência? Com a Bolsa oscilando, devo investir em Ações? Essas são apenas algumas das questões que estão surgindo.

Por isso, a Órama, plataforma de investimentos 100% digital, tem ajudado a responder às principais perguntas de clientes e seguidores diariamente em seu perfil no Instagram. A ação faz parte da programação especial de conteúdos voltados à análise dos impactos da Covid-19 no mercado e na economia em geral.

As perguntas são selecionadas e respondidas pelo head comercial da Órama, Hugo Azevedo, em lives que ocorrem todas as quartas-feiras, às 12h, no perfil da Órama no Instagram.

Confira algumas das principais questões esclarecidas no #HugoResponde:

1 – Como protejo meu dinheiro diante de tanta incerteza?

Assegure-se com uma boa reserva de emergência. Invista com baixo risco em um Fundo DI — sugerimos o Órama DI, que não tem custos ou taxas de administração. Mantenha os investimentos alinhados ao seu perfil. E pense no seu objetivo a longo prazo, pois o mercado sempre se recupera.

2 – Onde podemos investir o dinheiro para curto e médio prazo sem perder nada?

A sugestão da estrategista chefe da Órama, Sandra Blanco, é o Fundo Órama DI, que tem taxa zero de administração e apresenta boa liquidez. Outra opção são títulos de Tesouro Selic do Tesouro Direto.

O ideal é conhecer o seu perfil de investidor para montar uma carteira alinhada ao seu nível de aceitação de risco. Investimentos conservadores apresentam menor risco, porém, seu retorno esperado também é mais baixo.

3 – É hora de olhar para o longo prazo e esquecer as perdas do momento? Aproveitar a desvalorização e comprar Ações, cotas de Fundos Imobiliários etc.?

Variações negativas são naturais no mercado de Ações. O horizonte dos investimentos deve ser sempre de longo prazo, com exceção da reserva de emergência e objetivos específicos de curto e médio prazos. Aproveitar o momento para comprar ativos vai depender do nível de conhecimento e aceitação ao risco de cada investidor.

4 – É hora de entrar na Bolsa e alocar uma parte dos investimentos em Ações?

A Bolsa ainda deve oscilar muito nos próximos meses. Isso pode gerar ganhos, mas também perdas. Conheça seus limites para suportar essas variações.

De toda forma, investimentos em Ações devem, sim, fazer parte das carteiras, principalmente em cenários de juros baixos. Você pode fazer investimentos diretamente na Bolsa ou por meio de Fundos de Ações. O percentual vai variar de acordo com o perfil do investidor e sua aceitação ao risco.

Se você tem baixa tolerância ao risco, é importante relembrar seus objetivos ao investir, conversar com seu assessor financeiro e manter-se fiel ao plano elaborado para seus investimentos.

Se você aceita riscos maiores em nome de mais rentabilidade, consulte seu assessor, busque investimentos adequados ao seu perfil e não esqueça que as oscilações podem acontecer.

5 – Os Fundos de Ações correm risco de quebrar?

É pouco provável, apesar de o risco existir. Para que um Fundo quebre, todas as empresas têm que falir. A carteira dos Fundos é diversificada justamente para evitar que isso aconteça. É comum também que os gestores de Fundos de Ações utilizem estratégias de proteção em momentos de crise.

6 – Sobre o mercado de Ações, quais setores deverão reverter esse cenário negativo mais rapidamente?

Ainda não há sinais concretos de uma reversão. Com o anúncio das medidas econômicas globais, as Bolsas já apresentaram melhora, mas não há como garantir que o cenário negativo já tenha ficado para trás.

Os setores mais ligados à recuperação devem ser bancos e infraestrutura, caso as atividades voltem à normalidade em um período curto.

7 – Já temos sinais de reversão para Bolsa? A volatilidade alta continua?

A volatilidade alta deve permanecer por um longo tempo. Ela multiplicou por dez nos últimos 30 dias, em bases anuais. É prematuro afirmar que as altas da semana passada signifiquem uma reversão. É preciso que haja uma expectativa mais segura quanto ao tratamento da Covid-19 para que as medidas de reclusão se encerrem aos poucos e a economia retorne à normalidade.

8 – Já que os Fundos Ciclo de Vida de Previdência Privada apresentam volatilidade, seria apropriado migrar para Renda Fixa?

A alocação desses Fundos varia com o passar do tempo. No início, carregam uma parcela maior em ativos com maior retorno esperado e, por isso, podem apresentar variação em períodos de incerteza. O risco do Fundo vai reduzindo com o tempo. Então, migrar para a Renda Fixa no meio do caminho pode impactar o resultado no longo prazo.

9 – Estamos à beira de uma falência da economia mundial?

Estamos passando por um momento difícil, de recessão, mas que pode ser breve, dependendo do desenrolar da pandemia. O G-20, a OCDE e os principais bancos centrais mundiais estão ativos e atuando para diminuir os impactos.

10 – Existe espaço para investimentos do governo para estimular a economia?

Avaliar a capacidade de investimentos dos governos é pouco relevante no momento. Os impactos negativos da pandemia do novo coronavírus na economia, como desemprego, pequenos e médios negócios fechados e perda de riqueza, devem ocorrer. Para amenizar esse quadro, no curto prazo, serão necessários muitos gastos públicos e atuação dos bancos centrais.

11 – As reformas administrativa e tributária ficarão para 2021?

É difícil que as reformas aconteçam ainda em 2020. Então, sim, é mais provável que fiquem para o ano que vem.

12 – Agentes do mercado pedem o fechamento das Bolsas de Valores para esperar o pânico passar. Isso é viável?

Mesmo nesses momentos, os mercados precisam funcionar normalmente para que os preços fiquem ajustados ao novo cenário. Em um momento de pânico, com as cotações perdendo parâmetros em relação aos fundamentos, encurtar o horário do pregão poderia ser uma medida positiva.

13 – Faz sentido investir em Fundos de Ouro, agora que eles estão valorizados?

Independentemente do momento, é importante ter uma carteira de investimentos equilibrada. O preço do ouro oscila bastante e pode desvalorizar. Por isso, especulações de curto prazo são indicadas para investidores experientes.

14 – É hora de aumentar a posição para 30% em Fundo de Ouro?

Para o equilíbrio da carteira, esse percentual é elevado, pois a volatilidade do ouro é alta. É indicado em pequena porcentagem para perfis moderados e conservadores. O melhor a fazer é consultar seu assessor financeiro.

Como parte da programação exclusiva, o nosso blog disponibiliza por completo um curso de educação financeira. Todos os dias, às 10h, é publicado no portal o “Panorama Diário”, com as principais notícias do Brasil e do mundo.

No nosso perfil do Instagram, além do #HugoResponde, a programação de lives continua, com diversos convidados e especialistas da plataforma.

Programação

Instagram @oramainvestimentos

Quinta-feira (16/04):

12h – “Hora do Trader”: Renata Lima, do time de Gold Traders da Órama, recebe o pessoal da Trade Machine.

18h30 – Live com Sandra Blanco e Werner Mueller Roger, da Trígono Investimentos.

Sexta-feira (17/04):

18h30 – Live com Alexandre Espirito Santo e Hugo Azevedo: os últimos acontecimentos do mercado de Ações.

Blog Órama

Segunda a sexta-feira:

10h – “Panorama Diário”: as principais notícias do Brasil e do mundo.

Spotify Órama

Podcast com o psicólogo financeiro Celso Sant’ Ana sobre ansiedade e suas implicações no mercado.

Fonte: G.Lab

Compartilhe o post:

Posts Similares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *