Coronavírus: tire dúvidas sobre reserva de emergência e primeiros investimentos

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Hugo Azevedo, head comercial da Órama, e Rafael Medeiros, do Partiu Poupar, respondem perguntas dos espectadores todas as quartas-feiras ao vivo, no Instagram.

Após quase dois meses de isolamento social e ainda sem uma data para o relaxamento da quarentena no Brasil, as dúvidas em relação aos investimentos seguem preocupando os brasileiros. Por isso, o head comercial da Órama, Hugo Azevedo, e o planejador financeiro Rafael Medeiros, um dos fundadores do Partiu Poupar, ajudam os seguidores do perfil da Órama no Instagram, ao responderem perguntas em lives semanais, sempre às quartas-feiras, às 12h. Na última edição do bate-papo, os especialistas orientaram sobre primeiros investimentos e sobre como manter uma boa reserva de emergência.

Para ter sua dúvida respondida, basta enviá-la via comentário nos posts do Instagram da Órama com a hashtag #HugoResponde. As lives anteriores estão disponíveis no IGTV do perfil. Confira algumas das perguntas escolhidas pelos especialistas nas últimas transmissões ao vivo da Órama.

Pergunta: Num momento de crise, onde devo aplicar para não deixar meu dinheiro parado na conta, visto que sou conservadora?

Azevedo: Você pode buscar as sugestões da Órama de carteiras conservadoras. Pensando como um gráfico de pizza de oito fatias, você teria seis fatias em ativos de Renda Fixa — pós-fixados, prefixados e indexados pela inflação —, uma fatia em Fundos de Ações e outra em ativos imobiliários.

Mas não há problema nenhum em selecionar apenas os ativos de Renda Fixa. Estamos na taxa de juros nominal mais baixa desde o início do Plano Real, a 3% ao ano, e o mercado espera que caia ainda mais. Isso faz com que o juro real (rendimento menos a inflação) deva ficar inferior a 1% ao ano.

Aplique, por meio de nossa plataforma, em ativos de Renda Fixa de instituições financeiras privadas, que estão pagando excelente taxas para um ano, cerca de 145% do CDI, com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Se o valor a ser aplicado for maior que R$ 250 mil, você pode dividi-lo em diferentes produtos, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) de diferentes instituições. Procurando nosso time, você vai receber o atendimento devido para fazer essa escolha com segurança.

Pergunta: Com a nova queda da taxa Selic, o Tesouro Selic ainda vale a pena para a reserva de emergência?

Azevedo: Pensando filosoficamente no que é a reserva de emergência, ela é seu capital para os momentos em que pode precisar do dinheiro de imediato, para os imprevistos urgentes. Existem alguns produtos que têm liquidez na hora. No Tesouro Direto, o dinheiro vai para sua conta no dia seguinte.

Já no Órama DI, Fundo que aplica 100% nesse Título por uma via institucional, a Órama consegue pagar o dinheiro no mesmo dia da solicitação do resgate, para você usar na sua emergência. E existem ainda ativos de Renda Fixa, como CDBs, com liquidez diária.

Mas quando comparamos os custos dos investimentos, o Órama DI é custo zero, com aplicação mínima também zerada. Tem apenas come-cotas em maio e novembro, como todos os Fundos. No Tesouro Selic, o risco é o mesmo, mas leva um dia para ver a posição aplicada e um dia para ter o dinheiro de volta, além de haver o custo da B3, de 0,25% ao ano. Um CDB pode ter de 22,5% a 15% de Imposto de Renda no resgate.

Pergunta: Devo montar a reserva de emergência toda para depois pensar em objetivos de médio e longo prazos, ou fazer os dois ao mesmo tempo?

Azevedo: É uma decisão muito individual, mas sugiro fazer a reserva de emergência primeiro. Supondo que você vai construir o equivalente a seis meses do seu gasto mensal para a reserva. Não adianta pensar no longo prazo sem ter o curto prazo bem alinhado.

Tenha uma boa reserva pronta e depois comece a definir seu plano, seus objetivos de curto, médio e longo prazos. O plano pode ter mudanças, com as alterações na sua carteira balanceada, criada com ajuda dos nossos times da Órama, mas o ideal é segui-lo com os investimentos programados e regulares.

Pergunta: Para começar a reserva de emergência, LCI é uma boa?

Azevedo: Letra de Crédito Imobiliário (LCI) pode ser uma opção, mas não recomendo muito. Eu recomendaria algo pós-fixado e com risco de crédito de governo. A LCI tem liquidez diária a partir do mercado secundário. No mercado primário, tem prazo mínimo de 90 dias para adquirir liquidez.

E, mesmo com proteção do FGC, se a instituição quebrar, você vai receber esse dinheiro de volta só depois de 40 a 50 dias. Isso aconteceu neste ano, quando uma financeira quebrou. A Órama entrou em contato com todos os clientes para informar a situação e, assim que o FGC liberou, todos eles receberam seu dinheiro.

Medeiros: Não é na reserva de emergência que você deve buscar sua rentabilidade. É melhor concentrar sua energia na reserva e procurar rentabilidade depois, em outros produtos.

Pergunta: Título de Capitalização de banco é uma furada?

Azevedo: Todo mundo vai dizer que sim. Mas, tentando ser justo, o entendimento das pessoas não é perfeito sobre o que é uma capitalização. Acham que é um produto de investimento, mas não é. Capitaliza-se um dinheiro e uma parte dele vai para sorteios.

Do que você coloca em um Título de Capitalização todos os meses, o banco pega metade e joga para os sorteios. O dinheiro que você recebe no final é a parte que não foi retirada, rentabilizada com taxas menores do que outros produtos do mercado. Você recebe o resultado de um acúmulo que fez, com a sobra do que foi usado para subsidiar os sorteios. Se você está ciente disso e coloca ali R$ 100 por mês na torcida dos sorteios, não tem problema.

Pergunta: Tenho todas as minhas economias na Poupança e estou preocupada. Devo investir no Tesouro Direto?

Azevedo: O primeiro passo para quem está com medo ou inseguro em relação a começar a investir é abrir uma conta gratuita na Órama, colocar um pouco de dinheiro e ver como ele se comporta nos investimentos, para vencer esse medo. Daqui a pouco, você vai entender melhor e passar a evoluir nos investimentos com a nossa ajuda e as informações adequadas.

Pergunta: Como diversificar minha carteira com pouco dinheiro?

Azevedo: Considerando que você já tem sua reserva de emergência feita com produtos de Renda Fixa, é possível começar alocando um pouco de dinheiro em Fundos Imobiliários, um pouco em Ações ou Fundo de Ações, para você começar a sentir como funcionam esses produtos.

Em Ações, como já dissemos em outra live no perfil da Órama no Instagram, você precisa estudar as empresas e seus setores. Melhor então aplicar em Fundos de Ações ou BOVA11, que replica os números das empresas do Ibovespa.

Pergunta: Neste momento, ouro é uma boa forma de diversificar meus investimentos?

Azevedo: Muitos jornalistas têm nos procurado para falar de ouro, especialmente porque a Órama tem um dos melhores Fundos do mercado, o Órama Ouro.

Se estivéssemos em condições normais, só haveria uma razão para investir em ouro: a especulação. Ouro não paga taxa de juros, dividendos ou rendimentos. É uma reserva de valor. Você compra ouro quando acredita que o valor pode subir.

No momento pré-crise e durante, aparece uma segunda razão além da especulação: o hedge, ou seja, a proteção. Mas quando você deve se proteger? Quando você tem uma carteira balanceada. Se sua carteira é superconservadora, quase totalmente no Tesouro Direto e no Órama DI, não há razão para investir em ouro.

Caso sua carteira seja mais balanceada, vale a pena olhar para o ouro neste momento. Nossa sugestão de percentual em um Fundo como o Órama Ouro é a seguinte: se você tem 30% da carteira em Ações, recomendo de 5% a 10% no Órama Ouro — 15% para os mais arrojados.

O ouro subiu e está próximo às máximas históricas, assim como o dólar. Todo primeiro dia útil do mês, liberamos as sugestões de carteiras da Órama para os três perfis de investidor. E dentre as últimas, feitas agora para maio, a arrojada prevê investimentos em ouro.

Pergunta: Quais são os investimentos com proteção do FGC?

Azevedo: São CBD, Letra de Câmbio, LCI, LCA, Recibo de Depósito Bancário (RDB) e Letra Hipotecária, para investimentos de até R$ 250 mil, e DPGE, para investimento mínimo de R$ 1 milhão.

Programação | Órama Investimentos

Live no YouTube

Quarta-feira (13/05)

20h – Depois da Pandemia: a primeira de uma série de lives sobre o futuro pós-Covid-19. O head comercial da Órama Hugo Azevedo recebe Ana Paula Pontes, da Revista Crescer, para falar sobre os impactos e a reinvenção da educação infantil após a pandemia.

Lives no Instagram

Terça-feira (12/05)

18h30 – Bate-papo com Gestor: “investindo em tempos de incerteza” é o tema da conversa de Sandra Blanco, estrategista chefe da Órama e o convidado Guilherme Abbud, da Persevera Gestão de Recursos.

Quarta-feira (13/05)

12h – #HugoResponde com Partiu Poupar: a dupla esclarece tudo o que você quer saber sobre investimentos.

18h30 – Bate-papo com Gestor: como defender os ganhos em Fundos de Ações. Com Sandra Blanco e o convidado Fernando Pina, da Lis Capital.

Quinta-feira (14/05)

12h – Hora do Trader: Nato Souza, da Equipe Gold Traders da Órama, recebe Sérgio Ferro, engenheiro, economista, matemático e estatístico. Uma conversa sobre como operações de Long & Short podem ajudar em períodos de incertezas.

18h30 – Bate-papo com Gestor: desafios e oportunidades nos investimentos no cenário de crise. Com Sandra Blanco e o convidado Carlos Eduardo Eichhorn, da Mapfre Investimentos.

Sexta-feira (15/05)

18h30 – Por que alguns investimentos em Renda Fixa caíram nesta crise? Dessa vez, na visão do economista da Órama Alexandre Espírito Santo, que estará com Hugo Azevedo para responder às suas dúvidas.

Textos no blog

Segunda a sexta-feira

10h – Panorama Diário: as principais notícias do Brasil e do mundo.

Podcast no Spotify

Saúde Mental e Investimentos: conheça qual o seu perfil trader com o psicólogo financeiro Celso Sant’ Ana.

Fonte: G.Lab 

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