Congresso derruba veto à desoneração da folha de pagamentos e os últimos destaques

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Quinta-feira, 05 de novembro de 2020

RESUMO DOS MERCADOS

Cotação DiaSemanaMêsAno
Ibovespa (pts)97.866,801,97%4,17%4,17%-15,37%
Dólar PTAX (R$)5,69320,07%-1,36%-1,36%41,25%
DI Jan 2025 (bps)6,75%-171130
S&P 500 (pts)3.443,442,20%5,31%5,31%6,58%

BRASIL EM FOCO

DESTAQUES

A bolsa no Brasil acompanhou o bom desempenho dos ativos de risco nos EUA e registrou forte valorização. A contagem de votos por lá continua e o resultado oficial ainda não foi divulgado. 

VETO PRESIDENCIAL

O Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro e a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores foi prorrogada até o fim de 2021. Foram 62 votos a 2 no Senado e 430 a 33 votos na Câmara, a favor da derrubada. O líder do governo do Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), foi quem conduziu esse amplo acordo, justificando a importância da manutenção do emprego nesses setores intensivos em mão de obra. Em 2019 o governo deixou de arrecadar R$ 9,8 bilhões por causa das desonerações. (Poder 360)

RACHADINHA

Uma ex-assessora do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, confessou ao Ministério Público ter devolvido a maior parte de seu salário para o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, apontado como operador do esquema de “rachadinha” no gabinete do filho de Jair Bolsonaro. A confissão integra a denúncia oferecida, nesta terça-feira (3), contra o senador sob acusação de liderar uma organização criminosa para recolher parte do salário de seus ex-funcionários em benefício próprio. Ao todo, 17 pessoas foram denunciadas sob a acusação de peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. (Folha)

AUTONOMIA DO BC

Sobre a aprovação no Senado do projeto que estabelece a autonomia do Banco Central, o Ministro Paulo Guedes disse  que “contamos com o apoio da Câmara, e o Brasil dá um salto enorme do ponto de vista de avanço institucional”. (Valor

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Em setembro de 2020, a produção industrial cresceu 2,6% frente agosto, na série com ajuste sazonal, após as altas de maio (8,7%), junho (9,6%), julho (8,6%) e agosto (3,6%). Esses cinco meses de crescimento eliminaram a perda de 27,1% acumulada entre março e abril, quando a produção industrial havia caído ao nível mais baixo da série. Com isso, em setembro de 2020, a atividade industrial no país se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro último, quando a pandemia ainda não havia afetado a produção industrial do país. (IBGE)

CORONAVÍRUS NO BRASIL

O país ultrapassou os 5,59 milhões de casos confirmados e 161 mil óbitos em decorrência da Covid-19. (Ministério da Saúde )


OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

DESTAQUES EXTERNOS

Os índices de Wall Street tiveram um dia volátil com a indefinição do resultado das Eleições. Ao fim do pregão, o S&P500 teve alta de 2,2% e o Nasdaq registou 3,85% de valorização, com os investidores voltando a apostar nas ações de tecnologia.  

ELEIÇÕES NOS EUA

Até esta manhã (05), as eleições, tanto para a Casa Branca quanto para o Congresso americano, não estão oficialmente definidas. A contagem dos votos ainda está em andamento e as cédulas enviadas pelo correio estão sendo decisivas para a virada de Joe Biden em alguns estados. Como não há uma justiça eleitoral federal nos EUA, os dados até o momento são estimativas calculadas pelos veículos de imprensa, cada qual com a sua metodologia. A agência independente Associated Press projeta o resultado de uma forma diferente do New York Times que vem sendo mais conservador ao computar votos do colégio eleitoral para cada um dos candidatos. Nevada, Georgia, Carolina do Norte, Pensilvânia e Alaska estão com os resultados indefinidos. Para o NYT, o estado do Arizona também não pode ser considerado como democrata.  

JUDICIALIZAÇÃO

O Comitê de campanha de Donald Trump está lançando ações judiciais em múltiplas frentes. Na Pensilvânia, Trump deseja que a Suprema Corte intervenha para reverter a decisão que permite que os votos postados até o dia das eleições sejam aceitos até 3 dias depois. No Michigan, a campanha de Trump moveu uma ação judicial buscando interromper a contagem de votos, alegando que os funcionários eleitorais locais estavam violando a lei estadual ao prosseguir sem a presença de inspetores de ambos os partidos. Na Geórgia, a busca é por garantir que as cédulas que chegarem atrasadas não fossem contadas. Em Wisconsin, que teria tido uma votação mais favorável a Biden, por uma margem muito estreita, há o pedido de recontagem dos votos. 

Em resumo, a estratégia de Trump é tentar parar a contagem ou a chegada de votos em estados onde ele se vê à frente, enquanto exige que a contagem continue, ou que os votos sejam recontadas, onde ele está perdendo para o democrata Joe Biden.  (WSJ / Bloomberg)

CORONAVÍRUS

Em meio às polémicas das eleições nos EUA, pouca atenção vem sendo dada ao avanço da segunda onda de Covid-19. Um novo lockdown entra em vigor a partir da meia-noite de quinta-feira em Londres.  Na Itália, o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, anunciou nesta quarta-feira um novo pacote que endurece as restrições a nível nacional e dividem o país em três zonas, vermelha, laranja e amarela. As restrições incluem um lockdown parcial da região mais rica e populosa, a Lombardia, ao redor de Milão. Nos EUA,o número de infectados já está em 9,4 milhões e os óbitos chegaram a 233 mil. No mundo, os casos ultrapassam os 48 milhões e 1,2 milhão de mortes. (Johns Hopkins / Financial Times)

HOJE

Na Ásia, os mercados fecharam em forte alta, com o Hang Seng de Hong Kong subindo 3,25%. Os índices na Europa também operam no positivo, em alta de mais de 1%, assim como os futuros nos EUA. Hoje tem decisão de política monetária na Inglaterra e nos EUA e saem dados de pedido de seguro-desemprego nos EUA.

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