Bolsonaro altera a programação orçamentária e os últimos destaques

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Segunda-feira, 31 de maio de 2021

RESUMO DOS MERCADOS

BrCotação DiaSemanaMêsAno
Ibovespa (pts)125.561,370,96%2,42%5,61%5,50%
DI Jan 2025 (bps)7,83%-5-363218
Dólar PTAX (R$)5,2281-1,06%-1,41%-3,25%0,60%
S&P 500 (pts)4204,110,08%1,16% 0,55%11,93%

BRASIL EM FOCO

DESTAQUES

O Ibovespa encerrou as negociações da semana passada com alta relevante, atingindo novo recorde. Os juros e o dólar também se beneficiaram com ambiente interno e externo mais positivo e fecharam a semana com movimentação otimista. 

IGP-M

Segundo a FGV, o IGP-M subiu 4,10% em maio, uma aceleração em relação aos 1,51% de alta em abril e acima da mediana das expectativas dos economistas consultados pelo Valor. Nos últimos 12 meses, o acumulado é do 37,04%, e no ano, 14,39%. O IPA, correspondente a 60% do IGP-M, teve alta de 5,23% em maio, puxado fortemente pelas matérias-primas, que subiram 10,15% no mês. (FGV / Valor)

PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

O presidente Bolsonaro assinou neste sábado (29) um decreto que altera a programação orçamentária e financeira desse ano, depois do governo verificar a possibilidade de ajustar dotações orçamentárias ao teto de gastos. Segundo a Secretaria-Geral da República, a reavaliação, após o 2º bimestre, das contas públicas indica a possibilidade de ampliar limites de empenho e movimentação financeira de todos os Poderes, MPU e DPU da ordem de R$128,3 bilhões. O Executivo ainda terá que considerar ajustes nos cronogramas de pagamentos de despesas de aproximadamente R$4,5 bilhões, e também existem R$9,3 bilhões bloqueados para despesas discricionárias primárias. (CNN)

INADIMPLÊNCIA E JUROS

Segundo divulgado pelo BC, a inadimplência média das operações de crédito subiu para 2,2% em abril, frente 2,1% em março. O juros médio anual cobrado variou de 20% em março para 20,3% em abril. O spread geral saiu de 15,1% em março para 15% no mês passado. (Valor)

PROTESTOS

O sábado (29) foi marcado por protestos contra o governo Bolsonaro em 22 estados e no DF, em resposta aos atos de apoio ao presidente das últimas semanas. As principais pautas dos manifestantes eram o impeachment de Bolsonaro por causa da condução da pandemia e a maior velocidade para o processo de vacinação. (O Globo)

REFORMAS

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o fatiamento da reforma tributária nas redes sociais ao citar a “reforma do possível”. Especialistas criticam esse método para realizar os trâmites processuais, por riscos de interrupção antecipada das votações e efetivo aumento da carga tributária. Apesar disso, tanto Lira quanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o governo defendem essa linha de ação. (Estadão)

CPI DA PANDEMIA

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI do Covid, afirmou neste domingo que é preciso marcar rapidamente um novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na semana passada, a comissão decidiu convocar os governadores para ampliar a investigação, mas há requerimento do Fórum Nacional de Governadores com 19 assinaturas para que a CPI desfaça as convocações por ser inconstitucional e violar o pacto federativo. (O Globo)

CRISE HÍDRICA

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descarta racionamento, mas pede que o consumidor faça uso mais “racional” da energia, no momento em que é acionada a bandeira vermelha nível 2 para junho — um custo extra de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts/hora consumidos. (O Globo)

CORONAVÍRUS NO BRASIL

Nas últimas 24h, foram registrados 43,5 mil novos casos e 874 mortes. Desde o início da pandemia, o país atingiu a marca de 461,9 mil óbitos e 16,5 milhões de casos confirmados de Covid-19. Foram aplicadas no Brasil 67,3 milhões de doses de vacina, sendo que 22 milhões de pessoas já receberam as duas doses do imunizante. ( Ministério da Saúde / G1)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL

DESTAQUES

Os índices acionários americanos tiveram uma sessão de altas modestas na sexta-feira (28). O S&P 500, Nasdaq e Dow Jones e o registraram ganhos de 0,08%, 0,09% e 0,19% respectivamente. Os rendimentos dos treasuries de 10 anos recuaram novamente para baixo do 1,60%, mesmo com números fortes para inflação dos consumidores.

PCE

O núcleo do Personal Consumption Expenditures do Departamento de Comércio americano subiu 0,7% em abril, 3,1% na base anualizada, valor acima das expectativas. Essa foi a maior alta mensal desde outubro de 2001 e, no anualizado, desde julho de 1992. O índice, que excluiu itens voláteis como combustíveis e alimentação, é considerado pelo FED um dos melhores “termômetros” para inflação.  (BEA / Reuters)

PMI DE CHICAGO

O ISM PMI de Chicago veio 75,2 em maio, o maior valor desde 1973. Esse número alto é reflexo de demanda bastante intensa com a retomada econômica mais forte que o esperado, ao mesmo tempo em que há problemas graves nas cadeias de produção. (ISM)

ORÇAMENTO

O presidente Biden apresentou o primeiro orçamento federal na última sexta-feira (28). O documento mostra sua ambição de gastar mais de $6 trilhões no próximo ano fiscal, valor muito maior que o dos últimos anos. Esse grande aumento seria combinado com maiores alíquotas de impostos para corporações e para famílias abastadas. Biden pretende investir em infraestrutura, educação e ampliar a rede de saúde, e para isso prevê déficits acima de $1,3 trilhões para os próximos 10 anos. ( White House / Bloomberg)

NATALIDADE NA CHINA

Em um movimento surpreendente que visa desacelerar o declínio da taxa de natalidade, o governo chinês permitirá que todos os casais tenham um terceiro filho. Ainda não está claro quando a mudança entra em vigor. Na reunião do Politburo, com a presença de Xi Jinping, foram discutidas as principais medidas de política a serem implementadas no período até 2025. (Bloomberg)

CORONAVÍRUS NO MUNDO

Nos EUA, os casos de Covid-19 já somam 33,2 milhões e as mortes ultrapassam 594,4 mil. No mundo são mais de 170,1 milhões de infectados, e os óbitos estão na marca de 3,5 milhões. (Johns Hopkins)

HOJE

Na Ásia, as bolsas fecharam mistas, Hoje é feriado nos EUA e no Reino Unido. Os índices acionários europeus recuam nesta manhã.O petróleo avança mais de 1%, com o Brent negociado a US$ 69,42. O ouro spot cai e é cotado a US$ 1.903. O yield dos treasuries de 10 anos abrem a semana estáveis em 1,59%. Na agenda do dia, com menos liquidez global, o mercado doméstico aguarda a divulgação dos dados ficais do Brasil.

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