Economia chinesa mostra sinais de desaceleração e os últimos destaques

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Terça-feira, 17 de agosto de 2021

NESTA MANHÃ

  • Os principais índices das bolsas da Ásia encerraram a sessão no vermelho. Na China, a queda foi de 2%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 1,66%.
  • Na Europa, os índices da Alemanha (DAX) e França (CAC) operam no negativo, enquanto o FTSE de Londres está levemente positivo.
  • Os futuros de Wall Street indicam um dia com viés negativo, em meio ao receio de que novas medidas restritivas sejam necessárias para evitar a rápida disseminação do vírus. 
  • A cotação do barril de petróleo recua e os contratos de Brent são negociados a US$ 69,27.
  • O ouro avança 0,41%, negociado a US$ 1.794,80 a onça.
  • yield dos treasuries de 10 anos recuou para 1,22%, 8 bps abaixo da média móvel de 200 dias.
  • O Bitcoin está sendo operado entre $ 46-47 mil. 

NESTA MANHÃ

  • Os principais índices das bolsas da Ásia encerraram a sessão no vermelho. Na China, a queda foi de 2%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 1,66%.
  • Na Europa, os índices da Alemanha (DAX) e França (CAC) operam no negativo, enquanto o FTSE de Londres está levemente positivo.
  • Os futuros de Wall Street indicam um dia com viés negativo, em meio ao receio de que novas medidas restritivas sejam necessárias para evitar a rápida disseminação do vírus. 
  • A cotação do barril de petróleo recua e os contratos de Brent são negociados a US$ 69,27.
  • O ouro avança 0,41%, negociado a US$ 1.794,80 a onça.
  • yield dos treasuries de 10 anos recuou para 1,22%, 8 bps abaixo da média móvel de 200 dias.
  • O Bitcoin está sendo operado entre $ 46-47 mil. 

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR

BrCotação DiaSemanaMêsAno
Ibovespa (pts)119.180,03-1,66%-1,66% -2,15%0,14%
DI Jan 2025 (bps)9,53%141483388
Dólar PTAX (R$)5,24950,04% 0,04% 2,50%1,02%
S&P 500 (pts)4.479,710,26%0,26% 1,92%19,27%

BRASIL

Em um dia marcado pela instabilidade geopolítica, dados fracos da China e ruídos vindos de Brasília, o Ibovespa registrou forte queda quase zerando os ganhos do ano. No mercado de juros, nos vértices médios e longos, as taxas abriram mais de 10 bps. Os contratos de DI para 2031 são negociados a 10,44%. O dólar também refletiu uma maior aversão ao risco. 

INTERNACIONAL

Pelo quinto dia consecutivo Dow Jones (0,31%) e o S&P 500 (0,26%) renovaram os recordes com os bons resultados corporativos. O Nasdaq recuou 0,20%. Os dados negativos da China apontando para uma desaceleração tiveram impacto no preço do petróleo, que fechou em queda de 1,52%, a US$ 69,51. As ações de energia lideraram as perdas no S&P 500.

COVID-19

Nas últimas 24h foram notificadas 434 mortes por Covid-19 e registrados 14,4 mil novos casos da doença Até o momento, foram aplicadas 166,5 milhões de doses de vacina no Brasil. 54,7% da população já recebeu a primeira dose e 50,5 milhões de pessoas, ou 23,9%, foram totalmente imunizadas.  No mundo são mais 4,7 bilhões de vacinas aplicadas(Ministério da Saúde / G1 / Johns Hopkins)

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO BRASIL

BOLETIM FOCUS

As expectativas do mercado para inflação e juros pioraram. Para o fim do ano, os economistas já consideram que o IPCA chegue a 7,05% e com a Selic em 7,5%. Em 2022, o cenário também se deteriorou com a inflação indo para 3,9% se distanciando ainda mais do centro da meta de 3,5%. (BCB)

REFORMA TRIBUTÁRIA

O relator da reforma do Imposto de Renda, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), afirmou que não divulgará um novo parecer e nem deve fazer novas alterações na proposta. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer pautar o projeto em plenário hoje. (Valor)
INVESTIGAÇÃO CONTRA BOLSONARO: o procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu uma investigação preliminar para apurar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime por ter usado uma TV pública para transmitir a live na qual atacou ao sistema eletrônico de votação. Aras tem sido pressionado pela Ministra do STF Cármen Lúcia a se manifestar sobre o caso que ficou 13 dias sem resposta. A opção por uma apuração preliminar é adotada com frequência pelo PGR para investigar aliados do presidente, e muitas vezes não avança. ( Folha)

TENSÃO ENTRE OS PODERES

Para evitar desgaste com Senado, aliados tentam convencer Jair Bolsonaro a desistir do impeachment de ministros do STF. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já sinalizou que não dará prosseguimento ao processo. Nesta segunda-feira, em discurso a militares durante exercício militar em Formosa (GO), Bolsonaro voltou a adotar tom moderado e disse que o Brasil precisa de “paz e tranquilidade” e que “jamais seremos os motivadores de qualquer ruptura”. (O Globo)

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO MUNDO 

DADOS DA CHINA

Vários indicadores econômicos da China apontaram para uma desaceleração da segunda maior economia do mundo elevando as preocupações sobre a recuperação global. A produção industrial chinesa cresceu 6,4% em julho na base anualizada, enquanto o mercado esperava uma expansão de 7,8%. As vendas no varejo registraram alta de 8,5% frente uma expectativa de 11,5%. (Bloomberg)

PORTO DE NINGBO NA CHINA

O fechamento parcial do terceiro maior terminal de contêineres do mundo já causa um acúmulo de cerca de 350 navios porta-contêineres esperando fora dos portos para seguir viagem. O engarrafamento de cargueiros já se refletiu sobre os preços do frete, que dispararam para cerca de US$ 15.800, considerando o transporte de um contêiner de 40 pés da China para a costa oeste dos EUA, um salto de dez vezes em relação ao nível pré-pandemia. (O Globo)

CHINA E O TALIBÃ

Há duas semanas, o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, recebeu uma delegação do Talibã no porto de Tianjin. O grupo já avançava contra o governo do presidente Ashraf Ghani, que fugiu do país no domingo (15). O endosso de Wang sobre “papel importante” do Talibã no governo do Afeganistão proporcionou caráter de legitimidade para uma organização que era considerada um pária global devido ao seu apoio ao terrorismo e à repressão às mulheres. A posição de aproximação da China leva em consideração tanto suas preocupações com o extremismo islâmico uigur como também a oportunidade de trazer um país que era dominado pelos EUA para sua zona de influência. (Bloomberg)  

RESPOSTA DE BIDEN AO AFEGANISTÃO

Em meio às críticas que vem sofrendo de ambos os partidos, Joe Biden reconheceu que o Talibã assumiu o controle do país mais rapidamente do que ele esperava e que a saída dos EUA está “longe de ser perfeita”. Contudo, Biden afirmou que “no mínimo, os acontecimentos na semana passada reforçaram que encerrar o envolvimento militar dos EUA no Afeganistão agora era a decisão certa […] As tropas americanas não podem e não devem estar lutando em uma guerra e morrendo em uma guerra, na qual as forças afegãs não estão dispostas a lutar por si mesmas”. ( WSJ)

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