Fase de debates é concluída na comissão especial da reforma da Previdência e os últimos destaques

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BRASIL  

O Ibovespa encerrou com alta de 0,60%. O mercado aguarda pelo encontro de grandes economias no G-20 e pelos trâmites da reforma da previdência.

Após quatro dias de intensas discussões, foi concluída a fase de debates na comissão especial da reforma da Previdência. O relatório final com as mudanças deverá ser apresentado nesta quinta-feira, o que atrasa o cronograma inicial que previa a votação do parecer para essa semana. Essa sessão deverá ser marcada pela leitura do voto complementar do relator e pela análise dos requerimentos de adiamento de votação. 

Segundo o relator, Samuel Moreira, a decisão de adiar a leitura do voto complementar ocorre porque há “um esforço final” do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pela volta de estados e municípios para o texto da reforma. A tendência, segundo fontes, é que o relatório seja votado na comissão especial apenas na próxima semana. Consequentemente, a votação no plenário da Câmara deverá ficar para o segundo semestre. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda tenta costurar um acordo com governadores para incluir estados e municípios na reforma e, assim, galgar apoio pelo projeto. No fim do dia, porém, Maia declarou que ainda não sabe se haverá acordo com os governadores e que conversou com apenas quatro ou cinco líderes partidários.

O ex presidente do BNDES, Joaquim Levy, afirmou que o banco não tem nada a esconder e está aberto a todas as instâncias de controle. Questionado sobre a suposta caixa preta que existe no banco, motivo de desavença com o presidente Jair Bolsonaro, Levy reforçou a transparência da instituição. Depois da saída do governo, ele foi convidado a testemunhar na CPI do BNDES na Câmara dos Deputados, que investiga os empréstimos realizados pelo banco ao exterior no governo petista.

O IPCA-15, prévia da inflação, registra 0,06% em junho, menor taxa para o mês em 13 anos, segundo o IBGE. Com os preços de alimentos e combustíveis mais baixos, o indicador arrefeceu. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,33% e em 12 meses já chega a 3,84%.

O dólar fechou estável a R$ 3,84.

Depois de anos de intensas negociações, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê a conclusão do acordo político entre UE e Mercosul até a próxima sexta-feira. Entre as propostas definidas, a UE, que tem alíquotas menores, chegará à tarifa zero nas importações procedentes do Mercosul em sete anos.

Um militar brasileiro foi preso na Espanha. O sargento da aeronáutica, que integrava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro na sua viagem para a reunião do G-20 no Japão, transportava 39 kg de cocaína no avião da Força Aérea Brasileira. O presidente em exercício, Hamilton Mourão, o classificou como “mula qualificada” e afirmou que lhe será aplicada punição severa. 

INTERNACIONAL

As americanas tiveram comportamentos mistos. O S&P 500 cedeu 0,12%, mas o Nasdaq avançou 0,32%. O índice Stoxx Europe 600 recuou 0,3%, enquanto o MSCI Emergentes subiu 0,3%. 

O petróleo encerrou em alta, com o barril negociado a US$ 60, após o Departamento de Energia Americano ter reportado uma forte queda semanal nos estoques do país. Os elevados estoques nos Estados Unidos, juntamente com o acirramento das disputas comerciais do país com a China, são fatores que têm pressionado os preços da commodity nas últimas semanas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a dizer que irá impor mais tarifas sobre os produtos importados da China se não houver um acordo comercial entre os dois países. Segundo ele, se isso acontecer, seriam tarifas entre 10% e 25%. Mais de US$ 300 bilhões em bens chineses que entram nos EUA ainda não foram tarifados.  Disse, porém, que que acredita que os dois países chegarão a um acordo e que seria possível avançar no tema no encontro com o presidente da China no encontro do G-20, no Japão. 

Nesta manhã, as bolsas sobem na Ásia, com altas de mais de 1% em Hong Kong e no Japão, com as expectativas renovadas que EUA e China chegarão a um acordo. Na Europa, o viés é de baixa, e os futuros nos EUA não apontam para uma direção única. 

Dólar R$  3,8452 -0,09%
DI  Fut Jan/25 7,26%     -5 pbs
Ibovespa 100.688 pts +0,60%
S&P500 2.913 pts -0,12%

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik

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